RESUMO Objetivo caracterizar e refletir sobre o processo de equivalência cultural e/ou validação de instrumentos de autoavaliação vocal traduzidos e adaptados para o português brasileiro, utilizados na prática clínica e em pesquisas científicas. Estratégia de pesquisa Buscas realizadas nas bases de dados: SciELO, LILACS, PubMed e The Cochrane Library. Critérios de seleção estudos selecionados quanto à presença dos descritores citados em seu título, resumo ou lista de descritores; artigos de validação de instrumento de autoavaliação em voz, ou com o objetivo de realizar equivalência cultural; direcionados à população brasileira; estudos originais com amostra de seres humanos, independentemente da idade do ciclo vital, tipo de disfonia ou sintomas vocais. Resultados nove artigos selecionados. Qualidade de vida em voz e desvantagem vocal foram os construtos mais abordados. A maioria das validações ocorreu na Região Sudeste do Brasil. A maior parte dos escores dos instrumentos foi calculada por somatório simples das respostas dos participantes nos itens; pontos de corte nem sempre foram apresentados. Os domínios dos instrumentos, bem como os itens que os compunham, foram mantidos conforme apresentado no instrumento em sua língua original. A estatística mais comum para análise dos instrumentos foi o coeficiente Alfa de Crombach. Conclusão os construtos mais abordados nos artigos selecionados foram qualidade de vida em voz e índice de desvantagem vocal. Os instrumentos foram considerados válidos e sensíveis para autoavaliação vocal, mesmo quando não consideradas as etapas propostas internacionalmente para validação de instrumentos em saúde.
Introdução. Para um bom funcionamento dos processos de memória é indispensável que o indivíduo tenha uma boa qualidade de sono. Com isso, uma má qualidade de sono pode impactar na memória dos estudantes universitários. Objetivo. Verificar a associação entre a autopercepção da qualidade do sono e das queixas de memória em jovens universitários. Método. Trata-se de um estudo de campo transversal, de caráter analítico, com abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por meio de uma amostra de 519 estudantes, selecionados por conveniência, não-probabilística, com média de idade de 22,9±5,5, sendo 408 mulheres 111 homens. Para a coleta dos dados, foram utilizados: o questionário de Memória Prospectiva e Retrospectiva para analisar as queixas de falha de memória; um questionário, elaborado pelos pesquisadores, para identificar as queixas de memória relacionadas ao ambiente acadêmico; e o Índice de qualidade do Sono de Pittsburg para verificar a qualidade do sono. Os dados foram analisados estatisticamente, de forma descritiva e inferencial, por meio do teste Qui-Quadrado, com p<5%. Resultados. Foi possível observar que os estudantes declaram ter uma boa qualidade do sono. Verificou-se que os estudantes que referem uma pior qualidade do sono sinalizaram uma maior frequência nas queixas de memória. Os participantes que acreditam que a rotina universitária provoca um aumento nas falhas de memória afirmaram ter uma qualidade do sono muito ruim. Conclusão. Há associação entre qualidade do sono e queixas de memória. Os discentes que referem uma pior qualidade do sono apresentam maior frequência nas queixas de memória.
RESUMO Objetivo analisar a autoavaliação da memória de jovens universitários. Métodos trata-se de um estudo observacional, transversal, de caráter analítico, com abordagem quantitativa. Participaram 519 estudantes, matriculados regularmente em instituições de ensino superior, com média de idade de 22,9 anos (±5,5), sendo 408 mulheres e 111 homens. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Memória Prospectiva e Retrospectiva - QMPR (Prospective and Retrospective Memory Questionnaire - PRMQ-10) e um questionário com informações sociodemográficas e com queixas de memória relacionadas às atividades acadêmicas. Os dados foram analisados quantitativamente, de forma descritiva e inferencial, com uso do teste Qui-quadrado, considerando o valor de p<5%. Resultados os jovens universitários relataram dificuldades frequentes de memória, em especial na prospectiva e de curto prazo. Foi visto que 46,6% dos participantes apresentaram queixas de memória e 62,8% referiram acreditar que a rotina na universidade pode provocar aumento nas falhas de memória. Na autoavaliação, verificou-se que 47,7% mencionaram dificuldades na memória prospectiva e de curto prazo e, em relação à rotina acadêmica dos universitários, 46,4% relataram dificuldades na memória retrospectiva. Conclusão há associação entre a presença de queixa e os dados da autoavaliação da memória.
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