The objective of the present study was to investigate metal(loid)s in soils, in the trunk xylem sap and in the leaves of the Dipteryx alata plant located near the highway with high vehicle traffic in agricultural regions and near landfills, and to assess the transfer of metal(loid)s from soil to plant and possible health risk assessment. Trunk xylem sap, leaves and soil samples were collected at three sites near the highway. The analysis of trace elements was carried out using inductively coupled plasma optical emission spectroscopy (ICP OES). In the three soil sampling sites far from the highway edge, 15 elements were quantified. The concentrations of elements in the soil presented in greater proportions in the distance of 5 m in relation to 20 and 35 m. The metal(loid)s content in the study soil was higher than in other countries. The concentrations of Al, Cu, Fe, Mg, Mn, P, Se and Zn in the xylem sap were much higher than the leaves. The values of transfer factor of P, Mg and Mn from soil to the xylem sap and transfer factor of P from soil to leaf were greater than 1, indicating that the specie have a significant phytoremediation and phytoextraction potential. This plant has a tendency to accumulate As, Cd and Cr in its leaf tissues. The chronic hazard index (HI) values recorded in this study were above 1 for adults and adolescents. It is concluded that the soil, the trunk xylem sap and leaves of this plant are contaminated by heavy metals. Ingestion of the trunk xylem sap of this plant can cause toxicity in humans if ingested in large quantities and in the long term; therefore, its consumption should be avoided.
Plantas medicinais acumulam metais pesados e metaloides em sua estrutura e em seus metabólitos secundários. Entretanto, quando a população consome essas plantas para o tratamento ou prevenção de diferentes doenças, sem o devido controle de qualidade e quantificação de metais pesados, pode estar se expondo a riscos de toxicidade devido a ingestão de elementos químicos que estão acima dos limites seguros para o consumo humano. Esse estudo de revisão narrativa teve por objetivo descrever as regulamentações relativas ao controle de metais pesados em plantas medicinais e fitoterápicos e destacar os riscos de metais pesados quantificados em plantas medicinais, com ênfase nas espécies compreendidas na Relação de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde Brasileiro (RENISUS), que possuem Informações Sistematizadas. De acordo com os resultados obtidos, observamos que as Informações Sistematizadas da RENISUS não consideram as informações relativas a metais em plantas medicinais, mesmo havendo dados publicados. Nesse sentido, destacamos que é necessário o monitoramento periódico de metais pesados e a fiscalização de plantas medicinais sob a forma de drogas vegetais, com o intuito de mitigar a vulnerabilidade da população que consome esses produtos procurando benefícios à saúde com base na fitoterapia.
O objetivo desse estudo foi analisar a implementação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Sistema Único de Saúde brasileiro por meio das Farmácias Vivas. A metodologia consiste em uma pesquisa documental e bibliográfica, de caráter descritivo, a partir de busca por artigos de periódicos, livros, levantamento de documentos normativos oficiais, em bases de dados como o Portal de Periódicos Capes/MEC, PubMed, Scielo, Google Acadêmico, portal do Ministério da Saúde, Diário Oficial da União, site oficiais das secretarias de saúde, da Anvisa e do IBGE. No período de março de 2020 e outubro de 2020. Para levantamento de ações, políticas públicas e regulatórias no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos, foram buscadas normativas entre os anos de 1982 e 2009. Foi considerado o período de 1983 a 2020 para análise da institucionalização das Farmácias Vivas. Em relação aos recursos públicos foram considerados editais no período de 2012 a 2020; e para os dados sociodemográficos, resgatou-se o período de 2012 a 2020, com as publicações do Ministério da Saúde. Como resultado, observa-se que as ações, políticas públicas e regulatórias contribuíram para a expansão dos programas de plantas medicinais e fitoterapia pelo Brasil, e das Farmácias Vivas no âmbito do SUS. Concluiu-se que os recursos financeiros foram disponibilizados com regularidade e destinação específica, porém distribuindo-se de forma desigual, considerando as necessidades sociodemográficas regionais. Seria necessário maior aporte financeiro para as regiões de maior fragilidade socioeconômica, a desburocratização dos trâmites para acesso aos recursos, e o fortalecimento das políticas públicas regionais.
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