A América Latina, sempre foi palco de interesses das grandes potências, com destaque para a presença dos EUA, que utilizou de todos os mecanismos para garantir o controle sobre a região. A Bolívia, em função das suas riquezas naturais, constituiu-se em um território de amplas disputas, tendo se tornado uma área de controle do imperialismo estadunidense. No período recente, a ascensão dos movimentos populares e a vitória política do Movimento ao Socialismo (MAS), com Evo Morales, trouxe uma nova configuração política e econômica ao país, situação que tem contrariado, diretamente, os interesses do grande império do Norte e provocado momentos de tensões, e uma forte mobilização dos EUA, com o fim de retomar o controle do país. Portanto, é alvo central desse artigo, analisar o governo de Evo Morales e a reação dos Estados Unidos na busca pela desestabilização desse governo, visando o retorno da sua hegemonia na região.
O movimento indígena equatoriano tem se constituído como um dos atores sociais mais importantes daquele país. Entre as organizações responsáveis pelo seu revigoramento merece destaque a Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador – CONAIE. Este artigo tem como objetivo central compreender o processo de transformação da identidade e do discurso de legitimação política da CONAIE buscando, por intermédio do estudo de suas práticas políticas desenvolvidas entre 1990 e 2000, discuti-la como principal força popular do Equador nesse período e uma das principais forças políticas antissistêmicas da América Latina na atualidade.
Este trabalho tem como objeto de estudo, a retórica de presidentes dos EUA na busca pela consolidação de uma opinião pública favorável à sua política externa, com destaque especial para a gestão do presidente George W. Bush filho. Tendo como base a busca dos EUA pela consolidação da sua liderança mundial, buscamos entender a importância dada para a configuração de um inimigo externo, seja no mundo bipolarizado da Guerra Fria, seja no cenário pós crise da URSS, com a eleição do terrorismo como inimigo preferencial. O objetivo é levar ao leitor compreensão sobre a influência que a retórica exerceu como principal ferramenta de justificativa e consolidação de um consenso sobre a importância de combate ao inimigo externo e o papel de liderança e hegemonia assumido pelos EUA.
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