Dengue e COVID-19 podem compartilhar características clínicas e laboratoriais dificultando o diagnóstico, além da possibilidade de coinfecção. A medida mais efetiva para o controle da transmissão dessas doenças é a prevenção. O objetivo foi avaliar a relação entre as medidas preventivas e os casos de COVID-19 e dengue, bem como caracterizar o perfil epidemiológico dos entrevistados em uma instituição de ensino na cidade de Itumbiara, Goiás, no período de 2020 a 2022. Trata-se de um estudo epidemiológico analítico, observacional e transversal, mediante aplicação de um questionário onde foram incluídos dados sobre a faixa etária, diagnóstico de dengue ou COVID-19, ano do contágio, sintomas, se houve sequelas, se seguiu as medidas preventivas recomendadas e quais, incluindo a vacinação para COVID-19 com quantidade de doses. Ao analisar os dados observa-se que, não houve predominância entre os casos de COVID-19 (19%) e dengue (19%). Além disso, destaca-se o maior percentual de indivíduos que não tiveram nenhuma virose (56%). Em relação a prevenção, observa-se que métodos foram utilizados pelos participantes da pesquisa. A pesquisa permitiu identificar que dengue e COVID-19 são doenças dependentes de ações preventivas tendo em vista a possibilidade de evolução ao óbito.