Este estudo busca compreender como as empresas que desenvolvem jogos eletrônicos coordenam suas atividades de produção na indústria brasileira de jogos eletrônicos. Têm-se como base teórica os custos de transação e as relações interorganizacionais para a análise das estratégias de produção interna (hierarquia), contratação no mercado (mercado) e colaboração (aliança). A pesquisa foi conduzida junto às empresas da Associação Brasileira de Desenvolvedoras de Games (ABRAGAMES), e os dados foram coletados por meio de questionários eletrônicos e entrevistas em profundidade. Os resultados indicam a predominância da internalização das atividades de produção dos jogos, em função da existência de custos transacionais associados à necessidade de ativos específicos como especialização do conhecimento e escassez da mão de obra. Entretanto, observaram-se casos de estratégias de subcontratação alinhadas a atividades menos estratégicas para as empresas e de projetos colaborativos que potencializaram ganhos como redução de incerteza, flexibilidade organizacional, melhoria de processos e aprendizagem.
In the field of organizations, one relevant question is whether or not to consider networks as organizational forms. On the one hand, Williamson (1985) says that networks are hybrid arrangements. On the other, authors like Powell (1990) argue that networks constitute themselves as organizational forms. Given this dilemma, the present article proposes the analysis of organizational characteristics of small-firm networks (SFN). To reach such objective, twelve SFNs in distinct stages of development were analyzed. The results show that SFNs constitute themselves as singular organization forms which boundaries and identities are delineated by strategy, structure, coordination, processes and relationships.
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