Este artigo tem como objetivo discutir as estratégias comunicacionais a que recorrem os indivíduos na formulação e na exposição de suas opiniões sobre temas polêmicos, com vistas ao convencimento de seus interlocutores. Situa-se, assim, ao lado da corrente deliberacionista que defende que a chamada “força do melhor argumento” é concepção excludente que acaba por silenciar determinados grupos e propõe que outras formas de comunicação, além da argumentação racional, sejam levadas em conta nos processos deliberativos, permitindo que públicos diferentes discursem a partir dos modos que são mais permeáveis a eles. Neste momento, como tema polêmico, optou-se pela discussão em torno da lei do feminicídio na fanpage do Senado Federal no Facebook. Foram analisados 915 comentários de 17 posts publicados em seis anos. Como resultado, notou-se uma tendência dos usuários emitirem opiniões baseadas em suas próprias percepções sobre o assunto, de forma individual. No campo do debate, predominam réplicas com opiniões divergentes.
Este artigo tem como objetivo discutir as estratégias comunicacionais a que recorrem os indivíduos na formulação e na exposição de suas opiniões sobre temas polêmicos, com vistas ao convencimento de seus interlocutores. Situa-se, assim, ao lado da corrente deliberacionista que defende que a chamada “força do melhor argumento” é concepção excludente que acaba por silenciar determinados grupos e propõe que outras formas de comunicação, além da argumentação racional, sejam levadas em conta nos processos deliberativos, permitindo que públicos diferentes discursem a partir dos modos que são mais permeáveis a eles. Neste momento, como tema polêmico, optou-se pela discussão em torno da lei do feminicídio na fanpage do Senado Federal no Facebook. Foram analisados 915 comentários de 17 posts publicados em seis anos. Como resultado, notou-se uma tendência dos usuários emitirem opiniões baseadas em suas próprias percepções sobre o assunto, de forma individual. No campo do debate, predominam réplicas com opiniões divergentes.
Este trabalho analisa o discurso jornalístico da revista Tpm, para compreender como as representações de gênero são abordadas, debatendo a atuação do jornalismo nas discussões sobre gênero e corpo, na perspectiva dos estudos pós-estruturalistas. Para isso, faz uso da desconstrução, proposta por Jacques Derrida, para identificar os conceitos, os binarismos, as hierarquias, os padrões textuais e os paradoxos discursivos. Tpm dá continuidade à tradicional receita usada por publicações femininas brasileiras, que abordam um universo baseado em maternidade, casamento e condições corporais. A revista reproduz e amplifica uma violenta hierarquia entre gêneros, além de reafirmar uma política identitária patriarcal e heteronormativa.
Palavras-chave
Jornalismo; Gênero; Desconstrução; Trip Para Mulher (Tpm).
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