A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma condição crônica que reduz a capacidade funcional, diminui a qualidade de vida e aumenta o risco de morbidade e mortalidade dos indivíduos acometidos. A presente pesquisa trata-se de uma revisão narrativa da literatura que busca realizar um levantamento de artigos que abordem a temática do estudo relacionados à força muscular, testes funcionais e exercícios físicos nos pacientes com DAOP. A busca eletrônica foi realizada entre fevereiro e julho de 2021 nas bases de dados: LILACS e MEDLINE. A literatura aponta que os pacientes acometidos com DAOP apresentam uma grande incapacidade física e alterações fisiológicas que diminuem a força muscular principalmente nos membros inferiores. A partir dos estudos utilizados nesta revisão foi possível observar que o principal sintoma dessa patologia é a claudicação intermitente (CI), que acaba por afetar diretamente as atividades físicas do dia a dia, diversos testes são citados e amplamente aplicados para avaliar o comprometimento da deambulação e da capacidade física dos indivíduos. E em pacientes com CI a prevenção cardiovascular e o treinamento físico são os pilares do manejo, sendo os exercícios físicos supervisionados, exercícios aeróbicos e caminhada recomendados para melhorar o estado funcional, melhorar a capacidade de locomoção e o estado funcional dos pacientes. Diante disso, a fisioterapia se faz necessária, fazendo a adoção de medidas utilizando testes e treinamentos de força que possam mensurar a capacidade funcional e analisar a evolução do paciente, proporcionando uma melhora significativa do desempenho durante suas atividades diárias e melhorando a qualidade de vida e funcionalidade desses indivíduos.
O período gestacional é marcado por diversas mudanças morfológicas, biomecânicas e fisiológicas, apesar de ser considerado um evento normal diversos desafios são apresentados a gestante principalmente a lombalgia. Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura que busca realizar um levantamento acerca dos impactos da dor lombar em gestantes e as intervenções terapêuticas utilizadas. A busca eletrônica foi realizada entre junho e julho de 2021 nas bases de dados: PUBMED, LILACS, SCIELO e PEDro. Foram selecionados artigos dentro dos últimos 5 anos, nos idiomas inglês e português, originais, que estivessem disponíveis na íntegra de maneira gratuita, e publicados em periódicos indexados. A dor lombar possui causa multifatorial que limita significativamente diversas atividades de vida diárias de mulheres grávidas. Sua prevalência dentre os estudos foi alta, com destaque para grávidas multíparas, com histórico de dor lombar em gestações anteriores e lombalgia prévia à gravidez. As intervenções terapêuticas encontradas nos artigos foram o pilates, o kinesio taping, a acupuntura e principalmente exercícios físicos de intensidade baixa a moderada. A partir dos estudos identificados nesta revisão foi possível observar que a dor lombar afeta uma parcela significativa de mulheres durante a gestação, que limita as atividades de vida diária e diminui a capacidade funcional e qualidade de vida. De maneira geral, a implementação de atividades físicas e métodos terapêuticos não medicamentosos apresentam-se como possibilidades eficazes de intervenção para esse público com melhora dos sintomas e do bem estar dessas mulheres.
INTRODUÇÃO: O período gestacional caracteriza-se como um momento de grandes eventos fisiológicos, assim como também o período puerperal, que traz consigo grandes mudanças físicas e psicológicas. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de alterações posturais e nível de dor em mães com bebês de colo. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa transversal, de caráter descritivo e abordagem quantitativa, que foi desenvolvida com mães que participavam do acompanhamento de puericultura e aleitamento materno durante novembro de 2018 numa frequência de três vezes por semana. Para coleta dos dados, utilizou-se um formulário sociodemográfico para colher algumas informações pessoais; o Instrumento de Avaliação Postural (IAP) a Escala Analógica Visual de Dor (EVA). Os dados categóricos foram apresentados através de frequência simples e absolutas, seguidos da utilização do teste Qui-quadrado (?²) de Pearson para a associação entre o nível de dor com as variáveis dependentes. RESULTADOS: A idade das mães manteve-se entre 18 e 35 anos, com nível de escolaridade completo, e a maioria sem atividade ocupacional. Observou-se que, apesar do estudo não apresentar associação significativa entre os hábitos posturais e o nível de dor, este sintoma esteve presente em 73,5 % das mulheres e prevaleceu em níveis de moderada (n=26) à intensa (n=24), mantendo uma relação discreta com alguns tipos de desvios. A alteração postural mais prevalente foi a hiperlordose lombar (69,1%). CONCLUSÃO: foi possível perceber que a dor e os desvios posturais estão presentes em mulheres com bebês de colo, sendo necessário pensar em intervenções com esse enfoque para este grupo.
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