A epilepsia é o distúrbio neurológico de maior incidência, sendo o mais comum, não apresentando características orais e odontológicas específicas. Foi realizada uma revisão de literatura, utilizando artigos de bases de dados indexadas, entre os anos de 2009 e 2022. É necessário que o cirurgião-dentista esteja capacitado para propor atendimento a pacientes portadores de epilepsia, pois, embora o manejo odontológico não tenha tantas particularidades, algumas precisam ser bem estabelecidas: o uso correto de anestésicos, o posicionamento correto na cadeira, ação correta caso o paciente tenha uma crise convulsiva durante o atendimento, o correto manejo dos tecidos periodontais caso os mesmos estejam hiperplasiados em decorrência do uso de anticonvulsivantes e a indicação correta dos tratamentos, portanto, conclui-se que o cirurgião-dentista deve estar capacitado para atender tais pacientes e saber os cuidados e abordagens necessárias em caso de crises durante o atendimento odontológico.