INTRODUÇÃO:O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma patologia multifatorial causada pela incapacidade pancreática em neutralizar a resistência insulínica gerada pelos hormônios liberados durante a gestação, associada à idade materna avançada, alto ganho de peso materno-fetal, hereditariedade e polidrâmnio. Quando não tratada pode ocasionar riscos como ruptura de membranas, parto pré-maturo, macrossomia e icterícia fetal, baixo acúmulo de cálcio no bebê, sendo considerada uma das principais causas de mortalidade materna. Logo, a enfermagem é fundamental na identificação dos sinais, sintomas e intervenção precoce, assegurando a vitalidade perinatal. OBJETIVOS: Identificar na literatura as ações de enfermagem voltadas ao cuidado durante o prénatal em gestantes portadoras de Diabetes Mellitus Gestacional. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando artigos nas bases de dados: Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo), publicados no período de 2016 a 2022, disponíveis na íntegra e gratuitamente, na versão português, utilizando os descritores: Cuidados de enfermagem, cuidados pré-natal e Diabetes Mellitus Gestacional, intercedido dos operadores booleanos AND, OR. RESULTADOS: Foram encontrados 181 artigos, dos quais 21 compõe a revisão de literatura. Os estudos destacam que a equipe de enfermagem deve solicitar os exames de glicemia em jejum, glicemia após sobrecarga, hemoglobina glicada e glicemia aleatório durante o pré-natal para detecção prematura de Diabetes Mellitus pré-existente ou gestacional, configurando pré-natal de alto risco. Ademais, a consulta deverá analisar os aspectos biopsicossociais que envolvem a saúde da parturiente, a fim de elaborar um plano de cuidado juntamente a equipe multiprofissional, com medidas assistenciais e educativas que englobe a inclusão das consultas no cronograma de atendimentos da unidade, propiciando um contato frequente com os profissionais de saúde e melhor monitoramento do quadro clínico, além de orientações acerca da terapêutica medicamentosa e não medicamentosa para paciente e acompanhante, visando garantir a assiduidade nas consultas, tratamento e evitar agravos. CONCLUSÃO: O enfermeiro precisa inserir a gestante no centro do cuidado, promovendo o controle da patologia atrelado a uma educação em saúde lúdica e eficiente a gestante e familiares, com vistas a instigar o autocuidado e prevenção de agravos aos binômios mãe-filho.
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