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Que a USP descanse em paz!Disputas simbólicas entre jornalistas e acadêmicos em fins dos anos de 1980
Esta pesquisa analisou a dinâmica estabelecida entre as posições dos economistas-colunistas no campo do poder e suas tomadas de posição acerca da PEC 241 e das reformas da Previdência e a Trabalhista. Para tanto, adotamos como objeto os colunistas economistas dos principais jornais generalistas do país – Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo. Delineando suas posições em relação aos poderes econômico e político assim como ao campo acadêmico e à mídia e analisando os discursos proferidos acerca das reformas, foi possível compreender as trocas simbólicas que esses agentes estabelecem entre si bem como com os jornais em que escrevem. Sublinhamos, ainda, a importância desses agentes para a ratificação e reiteração de determinados projetos para o país, como difusores de uma doxa forjada em lugares nos quais agentes provenientes de diferentes campos sociais estabelecem trocas.
Propomos analisar como o Instituto Millenium busca estabelecer a sua legitimidade e, consequentemente, desenhar sua posição no campo do poder. Para isso, partimos da investigação do perfil social dos mais de 250 nomes elencados em seu site. Iniciamos o texto com uma análise da retórica difundida pelo Imil no momento de sua fundação, sublinhando em quais lutas ele investe; passamos para o exame das posições ocupadas por esses agentes por meio de uma Análise de Correspondências Múltiplas; em seguida, com a Análise de Cluster, traçamos os quatro grupos principais com os quais o Imil entabula relações. Concluímos que este think tank ainda ocupa uma posição frágil no campo do poder, buscando conquistar sua legitimidade por meio da mediação de uma rede de relações composta por jornalistas, empresários, intelectuais e agentes com postos na burocracia estatal, constituintes de uma elite que atua em diversos espaços sociais.
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