Abstract Hematologic changes are frequent complications in people living with HIV/AIDS (PLWHA). Anemia and thrombocytopenia are the most frequent multifactorial hematologic abnormalities and are associated with a low quality of life and high death rates. This study aims to describe the prevalence of anemia and thrombocytopenia in PLWHA and to identify the main clinical characteristics that aggravate these conditions in studies published in the last 10 y. A comprehensive search was performed on the PUBMED database, using the terms ‘HIV infection and anemia’ and ‘HIV infection and thrombocytopenia’. Additional searches were made in the reference lists of articles covering the theme. The selected studies reported an overall prevalence of anemia from 7.2% to 84% and of thrombocytopenia from 4.5% to 26.2%. The prevalence of thrombocytopenia and anemia were aggravated by a CD4+ T lymphocyte count of <200 cells/μL, increased viral load and coinfections or opportunistic infections. Antiviral therapy (ART) shows a beneficial effect, reducing the frequencies of thrombocytopenia and anemia, except in a zidovudine-based ART regimen, which worsens the anemic condition. Because anemia and thrombocytopenia are treatable comorbidities associated with increased mortality among PLWHA, physicians should monitor these risk factors in order to establish better interventions and reduce morbidity and mortality in PLWHA.

Introdução: A dengue é uma arbovirose, transmitida para o homem através da picada do mosquito Aedes aegypti, e que acomete grande número de indivíduos no mundo. Nos últimos 50 anos, junto com o aumento da expansão geográfica, a incidência de dengue aumentou aproximadamente 30 vezes. Ao longo dos anos, diversas medidas de combate à dengue foram implementadas, a partir daí, no ano de 2004 foi possível evidenciar que houve redução de 290% nos casos de dengue em relação ao ano anterior. Objetivo: Descrever o conhecimento de escolares do Rio Grande do Sul sobre o tema dengue. Métodos: Estudo com abordagem quantitativa do tipo descritiva realizado com jovens alunos da rede pública de educação da cidade de Tupãnciretã, por meio de um questionário estruturado. Resultados: Evidenciou-se que a maioria dos alunos tinha conhecimento sobre como a dengue é transmitida, sendo que 35% acreditavam que a fêmea do mosquito transmite a doença e ainda, 58,8% afirmaram que conseguem reconhecer o mosquito. Uma parcela dos alunos acredita que o mosquito pica preferencialmente durante o dia, onde a principal forma de transmissão selecionada foi “O mosquito pica uma pessoa doente e transmite a doença à outra pessoa” e os principais sintomas assinalados foram febre, dor de cabeça e cansaço. Conclusão: O estudo demonstrou que boa parte dos jovens possuem conhecimentos sobre a dengue, entretanto, ainda há crianças e adolescentes que não conhecem o assunto, trazendo à tona a importância deste tema nas campanhas de saúde.