Resumo Introdução A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa causada pelo complexo Mycobacterium tuberculosis. Objetivo Analisar a tendência e o perfil epidemiológico dos casos de TB registrados no Estado de Alagoas no período de 2007 a 2016. Método Trata-se de estudo descritivo envolvendo todos os casos de TB registrados em Alagoas entre 2007 e 2016. Inicialmente, foi analisada a tendência da taxa de incidência utilizando o modelo de regressão por pontos de inflexão (joinpoint regression). Para a análise das características epidemiológicas, foram selecionadas as variáveis: raça, gênero, faixa etária, escolaridade, classificação da doença, tipo de entrada, 1ª e 2ª baciloscopia, cultura de escarro e testagem para HIV. Resultados A taxa média de incidência do período foi de 33,43/100 mil habitantes, com tendência de redução estatisticamente significativa (APC -2,97%). Houve predomínio do gênero masculino (62,98%), cor parda (65,20%), idade entre 25 e 54 anos (60,35%) e ensino fundamental incompleto (35,17%). Com relação aos aspectos clínicos, 86,32% dos indivíduos apresentaram a forma pulmonar. A sorologia para o HIV não foi realizada em 41,58% dos casos. Quanto à evolução, 67,42% obtiveram alta com cura e 12,52% foram encerrados como abandono de tratamento. Conclusão A TB ainda representa um importante problema de saúde pública em Alagoas, sinalizando a necessidade de políticas públicas que oportunizem o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno.
O objetivo deste trabalho é reunir elementos que permitam refletir sobre o dilema ético acerca da morte assistida, considerando o princípio da preservação da vida e a liberdade para morrer promovida pela autonomia do homem na decisão sobre finitude. Trata-se de um estudo de reflexão realizado em três passos: a busca de literatura que abordasse a temática, o resgate de casos da experiência dos autores que inspirassem situações fictícias demonstrativas do dilema, a escrita de textos que apresentassem a questão e promovessem o diálogo. Demonstra-se que a questão tornou-se extremamente complexa, envolvendo temas como as tecnologias da morte, o discurso transhumanista e o cuidado de doentes terminais, levantando questões bioéticas, filosóficas e políticas, indicando que a liberdade para morrer relaciona-se com a aceitação da morte como uma etapa natural e inequívoca do ciclo da vida e o poder que o ser tem sobre si em seu próprio processo de morte.
O objetivo deste estudo foi avaliar a cultura de segurança do paciente relacionada a comunicação em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto de um hospital do interior do estado do Rio Grande do Sul na perspectiva da equipe multiprofissional de saúde. Trata de um estudo do tipo Survey, realizado em outubro de 2019, que utilizou para a coleta de dados o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture, sendo para fins deste estudo, avaliado as dimensões “Abertura para comunicação” e “Passagem de plantão e transferências internas”, constituindo assim, 7 itens. A pesquisa contou com a participação de 54 profissionais de saúde, sendo a maioria técnicos de enfermagem (48,15%), do sexo feminino (75,93%), com faixa etária entre 20 e 29 anos (61,11%), com tempo de trabalho em unidades de terapia intensiva entre 1 a 5 anos (46,30%). A dimensão “abertura para comunicação” recebeu e 59,26% de respostas positivas, sendo considerada neutra e a dimensão “passagem de plantão/turno e transferências internas” recebeu 33,80%, sendo considerada frágil. Evidenciou-se que na análise das duas dimensões abordadas existem fragilidades na segurança do paciente dentro da unidade de terapia intensiva no aspecto avaliado, destacando a necessidade de se discutir a temática na unidade em estudo e em todas as unidades do hospital.
O objetivo desse trabalho é apresentar as ações desenvolvidas em um ciclo anual do grupo de autocuidado para pessoas atingidas pela hanseníase de uma Unidade de Saúde de Família (USF) de um município do estado de Alagoas. Trata-se de um relato de experiência oriundo de um projeto de extensão. Os encontros foram marcados por momentos teórico-práticos que estimularam a consciência de risco das pessoas atingidas pela hanseníase e pelo protagonismo no processo saúde-doença. Assim, conclui-se que o grupo de autocuidado é um instrumento de empoderamento social vinculado à atenção básica, que tem como fundamento a promoção da saúde.
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