Objetivo: identificar fatores que desencadeiam e que amenizam a sobrecarga enfrentada pelas mães de crianças hospitalizadas.Método: pesquisa exploratória descritiva de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados de julho a agosto de 2017, com entrevista semiestruturada com sete mães acompanhantes de crianças hospitalizadas em enfermaria, em um hospital público de Campo Grande-MS. Os dados foram analisados por análise de conteúdo, gerando duas categorias analíticas: fatores que desencadeiam a sobrecarga e fatores que amenizam a sobrecarga materna.Resultados: o cotidiano exaustivo, local de repouso inadequado e fatores emocionais como sentimentos de medo e preocupação desencadeiam sobrecarga materna. O apoio familiar e dos profissionais de saúde alivia a sobrecarga das mães.Conclusão: as mães enfrentam sobrecarga, pois centram suas forças na criança doente. Conhecer a experiência materna durante a hospitalização permite que o enfermeiro identifique suas necessidades e as inclua em seu plano de cuidado, buscando realizar intervenções para melhor assisti-la.
Objetivo: descrever a inclusão da figura paterna no cuidado do filho com deficiência. Metodologia: trata-se de um estudo qualitativo, exploratório e descritivo. A coleta de dados se deu por meio de entrevistas, com a aplicação de questionário semiestruturado elaborado pelo pesquisador principal, direcionado aos profissionais de saúde de uma associação de reabilitação. O processo analítico se deu pela Análise de Conteúdo. Resultados: participaram nove profissionais de saúde e, após a análise minuciosa dos dados, emergiu o tema: “A inclusão do pai no cuidado do filho com deficiência na perspectiva dos profissionais de saúde” que se compõe de quatro categorias: a figura do cuidador principal: reflexo do processo formativo; a configuração familiar como referência para o envolvimento do pai no cuidado; os papéis socioculturais das figuras materna e paterna; e a figura paterna como referência no cuidado do filho com deficiência. Considerações finais: diante das adaptações familiares frente ao evento de se ter uma criança com deficiência, a formação dos profissionais carece de conteúdos que subsidiem sua atuação para a inclusão do pai no cuidado da criança.
Objective to describe the care provided to children with special health needs in the Home Care Services of the State of Mato Grosso do Sul - Brazil. Methods research, descriptive and exploratory. Study participants were professionals from home care services in Mato Grosso do Sul. Data collection took place through the application of two online forms, from 2019 to 2020, one containing descriptive data of the services and their care and the other for validation of the home care flow protocol for children. It was used for data analysis and descriptive statistics. Results there was a predominance of 25 children with brain flexibility. Most classified as complex average according to the complexity and demands of care. Professionals and guidelines, procedures, assessment are responsible for training the family. The services do not have a flow protocol for the care of children. Conclusion Implications for Practice Services Present ability to deliver care and use the care plan and single use, advances in child care and solutions may still be presented. There is a practice of elaborating flow protocols and organization proposals that help professionals in their.
RESUMO Objetivo descrever o cuidado prestado às crianças com necessidades especiais de saúde nos Serviços de Atenção Domiciliar do estado de Mato Grosso do Sul. Métodos pesquisa quantitativa, descritiva e exploratória. Os participantes do estudo foram profissionais dos Serviços de Atenção Domiciliar do Mato Grosso do Sul. A coleta de dados se deu com a aplicação de dois formulários on-line, no período de 2019 a 2020. Um dos formulários tinha dados descritivos dos serviços e seus atendimentos; o outro se voltava para a validação de protocolo de fluxo de atenção domiciliar às crianças. Para análise de dados, utilizou-se a estatística descritiva. Resultados houve uma predominância de 25 crianças com paralisia cerebral, sendo que a maioria foi classificada como média complexidade, de acordo com a complexidade e as demandas de cuidados. Os profissionais realizam orientações, procedimentos e avaliação, além de serem responsáveis pelo treinamento da família. Os serviços não possuem protocolo de fluxo para atendimento das crianças. Conclusão Implicações para Prática embora os serviços apresentem capacidade de ampliação do atendimento e utilizem o Plano Terapêutico Singular, avanços na assistência às crianças e famílias ainda se fazem necessários. Recomenda-se a elaboração de protocolos de fluxo e propostas organizativas que auxiliem os profissionais em sua prática.
Objetivo: descrever a percepção de enfermeiros que atuam na Atenção Básica sobre as ações de educação em saúde direcionadas aos adolescentes. Método: estudo descritivo exploratório, de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, áudio-gravadas no mês de novembro de 2017, com 15 enfermeiros atuantes em um distrito sanitário da capital de Mato Grosso do Sul. As entrevistas foram transcritas na íntegra e submetidas à análise temática de Minayo. Resultados: Na maioria das vezes, os enfermeiros realizam ações educativas de caráter informativo que não estimulam o autocuidado dos adolescentes com a sua saúde. Por vezes, o Programa Saúde na Escola é a referência para os profissionais na elaboração de estratégias de educação em saúde, especialmente pelas dificuldades decorrentes da baixa procura dos adolescentes pelos serviços de saúde e pela ausência de estratégias educativas para trabalhar com eles. Conclusão: Há necessidade de maiores investimentos em educação permanente, na implementação de políticas públicas existentes e em programas de intervenção que favoreçam o desenvolvimento de estratégias de incentivo para o autocuidado de adolescentes pelos profissionais da Atenção Básica.
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