O objetivo deste estudo foi identificar o perfil de utilização de medicamentos anti-infecciosos de um hospital oncológico, e em seus setores de internamento adulto, transplante de medula óssea e unidade de terapia intensiva. Foram coletados dados de janeiro a dezembro de 2010, empregando a metodologia de Dose Diária Definida (DDD) por 100 pacientes-dia e análise farmacoeconômica dos custos diretos de compra. O consumo de anti-infecciosos identificado no hospital foi de 99,1 DDD/ 100 pacientes-dia, com predomínio do uso de cefalosporinas (38,8%) e quinolonas (21,9%). A análise econômica mostrou que os anti-infecciosos correspondem ao segundo grupo com maior custo direto de compra em um hospital oncológico, perdendo apenas para classe de medicamentos oncológicos, com forte impacto dos anti-infecciosos não padronizados pela instituição. O consumo de anti-infecciosos é maior nos setores de maior complexidade de cuidado, como transplante de medula óssea e unidade de terapia intensiva, havendo nestes setores um maior custo direto de compra de anti-infecciosos por 100 pacientes-dia em relação aos pacientes em setores de internamento adulto.
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