Objetivou-se identificar o uso de práticas integrativas, espirituais e avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes adultos com câncer durante o tratamento quimioterápico. Pesquisa quantitativa e transversal realizada com 275 pacientes durante quimioterapia em um hospital de Minas Gerais. Instrumentos utilizados: questionário sociodemográfico e clínico e Quality of Life Questionnaire-Core30 (QLQ-C30) com análise de dados pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) (for Windows). A maioria dos entrevistados era mulher, entre 40 a 79 anos, casadas, aposentadas, com baixo nível de escolaridade e baixa renda. Os cânceres mais prevalentes foram colorretal, mama e estômago. Apenas 13 (4,9%) pacientes utilizavam alguma prática integrativa como fitoterapia, homeopatia, meditação, floral e acupuntura. Cerca de 94 (34,2%) indivíduos realizavam terapia espiritual com predominância da oração, passes, água fluidificada e promessa. Houve nível adequado/satisfatório (escores entre 50 e 70) da qualidade de vida e das funções avaliadas.
Objetivo: analisar os fatores associados à depressão, em pacientes oncológicos, durante quimioterapia. Métodos: estudo descritivo, transversal, realizado com 208 pacientes, durante quimioterapia. Utilizou-se de questionário para caracterização geral e Inventário de Depressão de Beck. Resultados: maioria era mulher, entre 40 e 79 anos, casadas, católicas, aposentadas/donas de casa, com ensino fundamental e encontrava-se sem depressão (71,2%); enquanto 17,3% apresentaram depressão e 11,5% disforia. Nas associações, encontrou-se significância estatística nas associações do Inventário de Depressão de Beck com realização de cirurgia (p=0,002), tempo decorrido desde cirurgia (p=0,014), tempo desde início da quimioterapia (p=0,030) e efeitos colaterais da quimioterapia (p=0,019). Conclusão: houve baixa incidência de depressão, contudo a frequência foi maior nos pacientes que não realizaram cirurgia concomitante, que tiveram quimioterapia iniciada até seis meses e que relataram mais efeitos colaterais durante o tratamento.
RESUMO Objetivo: Avaliar a fadiga e a qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com câncer colorretal em quimioterapia. Método: estudo descritivo, realizado com 69 pacientes entre janeiro a setembro/2019, em um hospital público de Minas Gerais. Instrumentos utilizados: questionário sociodemográfico e clínico, Quality of Life Questionnaire-Core30 e Escala de Fadiga de Piper, analisados segundo medidas de frequência, média e desvio padrão pelo softwarePSPP. Resultados: A maioria era mulheres, acima de 60 anos, casadas, aposentadas, donas de casa, com médio nível de escolaridade. Os escores de estado geral de saúde, das funções social, física, emocional e desempenho de papel foram considerados satisfatórios (médias50-70), da função cognitiva foi boa (média>70); sintomas mais prevalentes foram perda de apetite, fadiga, dor e insônia. Quanto à fadiga, todas as dimensões tiveram média <4, considerado fadiga leve. Conclusão: A qualidade de vida apresentou escores satisfatórios e a fadiga foi classificada como leve nos pacientes em quimioterapia.
Objective: To evaluate fatigue and health-related quality of life of colorectal cancer patients undergoing chemotherapy. Method: Descriptive study conducted with 69 patients between January and September/2019 in a public hospital in Minas Gerais. Instruments used: sociodemographic and clinical questionnaire, Quality of Life Questionnaire-Core30 and Piper Fatigue Scale, analyzed according to measures of frequency, mean and standard deviation by the software PSPP. Results: Most patients were women over 60 years old, married, retired and housewives, with an average level of education. The scores of general health status, social, physical, emotional and role functioning were considered satisfactory (means 50 to 70), cognitive function was good (mean higher than 70); the most prevalent symptoms were loss of appetite, fatigue, pain and insomnia. As for fatigue, all dimensions had a mean value <4, considered mild fatigue. Conclusion: Quality of life had satisfactory scores and fatigue was classified as mild in patients undergoing chemotherapy.
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