Objetivos: Identificar o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes oncológicos admitidos em uma Unidade de Terapia Intensiva adulto, no ano de 2015. Método: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e transversal, com abordagem quantitativa, baseado na análise de prontuários. O estudo foi desenvolvido em um hospital universitário do Distrito Federal, no Serviço de Arquivo Médico. A população do estudo foi composta por todos os prontuários de pacientes oncológicos admitidos na Unidade de Terapia Intensiva desta instituição no ano de 2015 (n=79). Resultados: Eram homens (58,2%), idosos (65,8%), residentes do DF (67,1%), procedentes do Centro Cirúrgico (69,5%), o tempo de internação foi de 0-5 dias (69,6%), tinham câncer de cólon e reto (15,2%), o tratamento foi cirúrgico (34,2%) e morreram (21,5%). Conclusão: As equipes de Unidades de Terapia Intensiva precisam estar preparadas para assistir ao paciente oncológico em suas individualidades.
Objetivo: Investigar na literatura a existência de evidências científicas que associem gestantes com SARS-CoV-2 ao trabalho de parto prematuro. Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados: BVS, SciELO, MEDLINE/PubMed e Cochrane. Foram incluídos 18 artigos. Resultados: As comorbidades maternas mais comuns foram a hipertensão arterial e a diabetes. Houveram menções de restrição de crescimento intrauterino e de nascimento de recém-nascidos de baixo peso. O tipo de parto mais comum foi a cesariana e a ocorrência de nascimentos prematuros foi descrita em todos os estudos. Em 77,7% dos estudos, neonatos testaram positivo para COVID-19. Conclusão: A piora do estado materno pode indicar um fator de risco para parto prematuro. A infecção neonatal pelo SARS-CoV-2 foi relatada, porém existem lacunas sobre o mecanismo da transmissão vertical e os impactos para os neonatos prematuros. O índice de prematuridade em gestantes infectadas pela COVID-19 é maior que em gestantes saudáveis.
Objetivo: Identificar o perfil sociodemográfico e de saúde dos pacientes que evoluíram a óbito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa, baseado em dados secundários extraídos em análise de prontuários. A amostra foi composta por todos os prontuários de pacientes que evoluíram a óbito na UTI durante o ano de 2015 (n=40). Resultados: Constatou-se que 20,7% dos pacientes internados evoluíram para óbito, em sua maioria idosos (67,5%), do sexo masculino (67,5%); 30% eram provenientes do centro cirúrgico, com média de 22,6 dias de internação; 75% dos diagnósticos de óbito foram sepse/choque séptico, apresentaram em média 6,3 procedimentos invasivos por paciente, 80% tinham relato de lesão em pele e 75% fizeram uso de drogas vasoativas, principalmente a Noradrenalina (72,5%). Conclusão: O conhecimento do perfil sociodemográfico e de saúde dessas pessoas é fundamental para os profissionais que trabalham em uma UTI, pois, por meio das informações específicas, podem traçar estratégias que possibilitem um cuidado adequado e de qualidade para a população, em sua especificidade.
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