Objetivo: Revisar na literatura científica a respeito do panorama e perfil do paciente com injúria renal aguda (IRA) na unidade de terapia intensiva (UTI), suas causas, consequências e condutas. Revisão bibliográfica: A IRA é um declínio abrupto da função renal. Nos estudos analisados, grande parte dos pacientes desenvolveu IRA após admissão na UTI. Houve predominância do sexo masculino, acima de 60 anos e pacientes com comorbidades. As mais prevalentes foram hipertensão, diabetes mellitus, cardiopatias e câncer. Ao avaliar a conduta terapêutica, as principais medidas foram evitar sobrecarga volêmica e uso de antibióticos nefrotóxicos. Porém, nos casos de complicações severas, a terapia de substituição renal tornou-se uma das estratégias mais importantes. Dentre as principais complicações, pode-se citar a sobrecarga de volume e distúrbios eletrolíticos. Considerações finais: A injúria renal aguda é um quadro de grande prevalência da UTI. Assim, medidas eficazes de identificação dos fatores preditivos e determinação do manejo adequado influenciam diretamente em um diagnóstico precoce e como resultado, um melhor prognóstico.
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