Analisar as repercussões e influências que o uso dos meios digitais imprimem ao enfermo, ao médico e ao vínculo médico-paciente. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, observacional, desenvolvido através da aplicação de um questionário online com 53 perguntas relativas ao tema. Os dados foram analisados no programa SPSS 23.0, IBM®SPSS Statistic através dos testes de qui-quadrado de Pearson, testes de Shapiro-Wilke Kolmogorov-Smirnov com a correção de Lilliefors, teste T de igualdade, teste de Mann-Whitney e teste de Kruskal-Wallis. Resultados: A amostra foi composta por 581 participantes do município de Juiz de Fora, predominantemente do sexo feminino (73,5%), jovens na terceira década de vida (39,8%), com ensino superior completo (48,5%) e renda familiar entre 3 e 6 salários mínimos (27,2%). Os dados coletados demonstraram que 94,1% da amostra busca informações sobre saúde na internet, e 51% dos homens e 56,9% das mulheres afirmaram que buscaram atendimento médico após pesquisa. Houve percepção de mudança na relação médico-paciente com 25,7% dos homens e 30,2% das mulheres ao demonstrarem ao médico que já haviam pesquisado sobre a doença. Conclusões: A mudança comportamental na relação médico-paciente sofreu alterações ora positivas ora negativas sobre diversas variáveis: como pesquisa sobre a doença antes da consulta, automedicação e crença que a consulta seja substituída pela pesquisa na internet. Percebeu-se então que tal mudança , provocou a dicotomia no vínculo médico-paciente.
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