Introdução: Apendicectomia é uma cirurgia frequente nas situações de emergência, podendo ser realizada por via aberta ou videolaparoscópica. Objetivo: Analisar resultados e possíveis diferenças entre apendicectomias aberta e videolaparoscópica. Almeja-se caracterizar epidemiologicamente pacientes operados e avaliar os desfechos de ambas as técnicas a curto prazo. Métodos: Análise de coorte histórica de 238 pacientes diagnosticados com apendicite aguda e submetidos à apendicectomia aberta ou videolaparoscópica no Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes, em Santa Catarina, Brasil, no período de 01 de Maio de 2017 a 30 de Abril de 2018. Resultados: Dentre os pacientes analisados, 209 (87,8%) foram submetidos à apendicectomia aberta e 29 (12,2%) à apendicectomia videolaparoscópica. O número total de homens operados superou o de mulheres (141 versus 97), entretanto, houve mais mulheres operadas pela via videolaparoscópica (58,7%; p = 0,04). Nas duas abordagens, a apresentação transoperatória mais comum da apendicite aguda foi a fase supurativa e houve maior prevalência de doentes entre 21 e 30 anos. A via videolaparoscópica apresentou menor taxa de infecção do sítio operatório(3,4% versus 14,8% na via aberta), apesar dessa diferença não ser estatisticamente significativa. O tempo médio do ato operatório foi mais longo (p<0,01) nas cirurgias videolaparoscópicas (86 ± 27,37 minutos versus 62,7 ± 23,80 minutos). Nos quesitos tempo de internação hospitalar e dor abdominal pós-operatória, ambas as abordagens se demonstraram semelhantes. Conclusão: No hospital avaliado, a maioria das apendicectomias foram realizadas por via aberta e a maior parte das apendicectomias videolaparoscópicas foram realizadas em mulheres. A técnica videolaparoscópica apresentou maior tempo médio de execução. Não houve diferenças significativas em relação a taxas de infecção do sítio operatório, dor pós-operatória e tempo de internação hospitalar.
Resumo Os aneurismas de artéria mesentérica superior são raros, representando menos de 0,5% de todos os aneurismas intra-abdominais. São causados principalmente por aterosclerose e por êmbolos sépticos decorrentes de endocardite bacteriana. Apesar de incomuns, são considerados graves, devido a possíveis complicações como ruptura com hemorragia e isquemia intestinal. Com consequências potencialmente devastadoras, o diagnóstico e o tratamento em tempo hábil são essenciais para se otimizarem os resultados. Ainda sem um consenso bem definido, os tratamentos propostos envolvem cirurgia convencional, terapia endovascular e conduta expectante com exames periódicos. Este trabalho relata o caso de um homem de 58 anos, assintomático, com achado incidental e incomum de dois aneurismas de artéria mesentérica superior. Perante uma anatomia desfavorável à abordagem endovascular, foi realizado o tratamento cirúrgico aberto, utilizando-se prótese de dácron na reconstrução arterial, com sucesso.
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