Objetivo: Investigar a incidência de Infecção sítio cirúrgico (ISC) em neurocirurgias oncológicas em umhospital público de ensino da Região Norte, destacando os principais agentes etiológicos e fatores de riscoenvolvidos no surgimento de infecções. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, realizadocom 1.181 pacientes de neurocirurgia, no período de 2013-2017. A coleta de dados foi realizada nos arquivosda Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. As variáveis estudadas foram: sexo, idade, doença de base,procedimento cirúrgico, agente etiológico, fatores de risco e antibióticos. Os software Microsoft Office e oSPSS, versão 20.0 foram utilizados para armazenamento e análise estatística. O estudo foi aprovado peloComitê de Ética em Pesquisa. Resultados: O estudo constatou que 63 (5,32 %) pacientes apresentaraminfecções, sendo 31 (49,21%) do sexo feminino e 32 (50,79%) masculino. 38 (60,32%) apresentavamneoplasia de encéfalo e 33 (52,38%) realizaram Microcirurgia de Tumor intracraniano. Acinetobacterbaumannii (7,94%) e a Enterobacter sp (7,94%) foram os agentes etiológicos mais notificados. Os antibióticosmais usados foram Ceftriaxona e Vancomicina. Acesso venoso periférico (44,44%) foi o principal fator de riscopara a infecção. Conclusão: A taxa de ISC observada foi baixa, refletindo as medidas preventivasimplementadas no serviço hospitalar.
RESUMOObjetivo: Avaliar a utilização de tecnologias educativas na prevenção e controle de infecções hospitalares em um centro de terapia intensiva (CTI) de um Hospital Público de Ensino de Belém do Pará. Método: estudo de intervenção, realizado com profissionais da saúde do CTI, por meio de atividades de educação em serviço com auxílio de tecnologias educativas, tais como cartilhas e cartazes. Resultados: o uso das tecnologias educativas possibilitou a aprendizagem de novas regras e melhoria no conhecimento pré-existente dos participantes, também garantiu empoderamento nas ações e tomadas de decisões, quanto a prevenção e controle das infecções. Portanto, pode-se sugerir a eficácia da tecnologia educativa ao processo de aprendizagem, visto que, houve um maior segmento de regras previstas nas cartilhas e cartazes educativos e, consequentemente, redução das taxas de infecção no setor investigado. Além disso, os participantes consideraram positivo o uso desse tipo de tecnologia, principalmente, aquelas relacionadas à higienização das mãos. Conclusão: As tecnologias educativas utilizadas apresentaram um resultado eficaz no processo de aprendizagem dos profissionais de saúde, relacionando-se com a futura redução das taxas de controle de infecções do hospital estudado. Contudo, futuras investigações podem verificar o efeito temporal dessas medidas, além de testarem novas tecnologias educacionais.
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