O artigo faz uma síntese sobre os conceitos de qualidade na educação superior, veiculados em periódicos nacionais e internacionais. Utiliza a metodologia da pesquisa bibliográfica para identificar a concepção de qualidade implícita ou explícita nos periódicos selecionados. Destaca que, nos periódicos europeus, a qualidade da educação está intimamente vinculada à constituição da Comunidade Europeia e do Processo de Bolonha. Afirma que, nos periódicos latinos, há uma tendência a associar qualidade da educação à avaliação e à formação para o mercado de trabalho, enquanto, nos periódicos brasileiros, a qualidade é vista como estratégia de controle e regulação exercida pelo Estado, especialmente por meio da avaliação.
Este artigo tem como objetivo discutir o impacto do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) e do Índice de Desenvolvimento da Educação no Estado de São Paulo (IDESP) na formação continuada de professores. Este artigo é fruto de uma pesquisa de pós-doutorado que investigou como os resultados da avaliação externa são trabalhados em duas escolas com desempenhos antagônicos no IDESP: uma com resultado crescente, e outra, decrescente. No estudo de caso, foram adotados como procedimentos metodológicos a análise documental, a observação das reuniões pedagógicas das escolas, um questionário destinado aos professores e diretores e entrevistas com os supervisores de ensino. Concluiu-se que o modelo de formação continuada realizado a partir dos resultados das provas visa ao treinamento dos professores. Esse tipo de formação é elaborado pela Secretaria de Educação, que reduz a formação continuada à preparação dos professores para treinarem os alunos a realizar as provas aplicadas pelo Estado; a escola não tem autonomia para trabalhar os resultados das avaliações externas, nem o hábito de indagar suas razões e causas. Os resultados nas avaliações são analisados e vistos como metas a serem atingidas sem que seja promovido o diálogo entre as avaliações externas e internas.
Este artigo tem como objetivo analisar duas propostas de produção textual presentes no livro “Caminhar e Transformar”, destinado aos anos finais do ensino fundamental, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos. Para tal análise, foi elaborada uma ficha baseada na concepção de ensino presente nos documentos oficiais e na contribuição de autores que trabalham com o livro didático e com o ensino, como Lajolo (1996), Rojo e Batista (2003) e Bunzen (2011), e com a linguagem, entre eles Bakhtin (1981) e Marcuschi (2008). Este artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado, apresentando uma abordagem interpretativista. A partir da análise realizada, foi possível constatar que as propostas estão organizadas por gêneros e que a tecnologia e os gêneros digitais, tal como os gêneros orais, foram mal aproveitados. Palavras-chave: Livro didático. Educação de jovens e adultos. Produção textual.
Este artigo tem como objetivo analisar duas propostas de produção textual presentes no livro “Caminhar e Transformar”, destinado às séries finais do ensino fundamental, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos. Para tal análise foi elaborada uma ficha baseada na concepção de ensino presente nos documentos oficiais e na contribuição de autores que trabalham com o livro didático, com o ensino e com a linguagem, entre eles Marcuschi e Bakhtin. Este artigo é um recorte de uma pesquisa de cunho qualitativo, predominantemente descritiva, com uma abordagem interpretativista. A partir da análise realizada, foi possível constatar que as propostas estão organizadas por gêneros e que a tecnologia e os gêneros digitais, tal como os gêneros orais, foram mal aproveitados.
Resumo: Este artigo é parte de uma pesquisa de pós-doutorado e tem como objetivo pontuar o surgimento e consolidação da avaliação externa intitulada SARESP (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) como uma política pública neoliberal que visa aumentar o controle do Estado sobre o que é ensinado na educação básica e estimular a competição entre as escolas. Como conclusão, apontamos a necessidade da avaliação ser utilizada de outra forma, superando o ranqueamento e a competição a qual vem servindo e passando a guiar ações dentro da escola. Ações estas que estimulem o diálogo e a participação de todos na busca por uma escola de qualidade.
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