Introduction: Inflammatory bowel disease comprises two major categories: Crohn's disease and ulcerative rectocolitis, both with different clinical and histological aspects, causing sometimes significant morbidity. Objectives: Choose and apply standardized and quantified histopathological diagnosis method, and compare the results and quality index with the original diagnosis. Materials and methods: 43 histological colonoscopic biopsies of 37 patients were re-evaluated by standardized system. Results and discussion: The original diagnoses were more inconclusive (23.3%) than those standardized (2.3%). The agreement with gold standard (clinical, colonoscopical, and radiological diagnosis) was higher on standardized diagnoses (95.3%) than in original (74.4%), especially in relation to Crohn's disease, which percentages were 92.3% and 46.1%, respectively. The quality index was calculated in conclusive diagnosis of each method. For ulcerative rectocolitis, both methods showed sensitivity and negative predictive value of 100%; otherwise the original diagnosis demonstrated specificity of 85.7%, positive predictive value of 96.3% and accuracy of 97.0%, and the standardized diagnosis 92.3%, 96.7% and 97.6%, respectively. For Crohn's disease, there is specificity and positive predictive value of 100% in both methods; the original diagnosis showed sensitivity of 85.7%, negative predictive value of 96.3% and accuracy of 97%, while for the standardized diagnoses 92.3%, 96.7%, and 97.6%, respectively. Conclusion: The standardized diagnosis presented a higher percentage of correct and conclusive diagnoses than those presented in the original diagnosis, especially for Crohn's disease, as well as equal or slightly higher values in some quality index.
RESUMO Objetivo: identificar fatores preditivos da síndrome da ressecção anterior do reto (SRAR) que podem contribuir para o seu diagnóstico e tratamento precoces. Métodos: estudo de coorte retrospectivo de pacientes submetidos à ressecção anterior do reto entre 2007 e 2017 no Serviço de Coloproctologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Foram realizadas análises de curva ROC (Receiver Operating Characteristic Curve Analysis) ou COR (Característica de Operação do Receptor) para identificar os fatores preditivos da SRAR. Resultados: foram incluídos 64 pacientes com dados completos. A idade dos homens foi de 60,1±11,4 anos e 37,10% eram do sexo masculino. Vinte pacientes (32,26%) apresentaram SRAR. Os sintomas mais relatados foram evacuação incompleta (60%) e urgência (55%). Na análise univariada, a distância da anastomose à margem anal (p<0,001), terapia neoadjuvante (p=0,0014) e confecção de ileostomia no momento da ressecção (p=0,0023) foram preditivos da SRAR. Análise da curva ROC mostrou um ponto de corte de 6,5cm na distância da anastomose à margem anal como preditor da SRAR. Conclusão: distância entre anastomose e margem anal, história de terapia neoajuvante e confecção de estoma são condições que podem ajudar a predizer o desenvolvimento da SRAR. A orientação e o envolvimento na educação do paciente, bem como, o manejo precoce podem reduzir potencialmente o impacto desses sintomas na qualidade de vida dos pacientes.
RESUMO Objetivo: determinar o papel da ultrassonografia endoscópica (UE) em relação à ressonância magnética nuclear (RMN) e ao exame sob anestesia (ESA) no manejo de pacientes com doença de Crohn fistulizante perianal. Métodos: estudo observacional transversal com pacientes com doença de Crohn perianal, avaliados em um centro terciário de Curitiba, Paraná, Brasil, de fevereiro de 2016 a março de 2017. Todos os pacientes foram submetidos à UE, RMN e ESA. O grau de concordância entre os três métodos foi avaliado através da obtenção do coeficiente de Kappa. Um valor de Kappa de 0,7 ou maior indicou boa concordância. O teste não paramétrico de Friedman foi utilizado para comparar o número de trajetos fistulosos detectados em cada modalidade. Considerou-se o nível de significância estatística como p<0,05. Resultados: vinte pacientes foram incluídos. Houve concordância entre os três exames em 11 pacientes. O nível de concordância de Kappa entre os três exames foi 0,53 (moderado) (p<0,001). Não houve diferença estatisticamente significativa em relação ao número de trajetos fistulosos detectados nos três exames (p=0,641). Houve falha na identificação de um trajeto fistuloso em três pacientes com a UE, em três pacientes com a RMN e em dois pacientes com o ESA. Conclusão: a UE foi comparável à RMN e ao ESA para avaliação da doença de Crohn fistulizante perianal, e pode ser considerada um exame válido para investigação pré-operatória desses pacientes.
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