Abstract:The emergence of the so-called digital culture from the development of new information and communication technologies led to criticisms of the concept of cultural industry, elaborated by Horkheimer and Adorno in the 1940s, defining the new configuration based on interactivity, open communication and greater freedom among users. However, to a critical view, the new configuration is even more totalitarian than the previous one. All the actions of users in the digital environment generate information that can be compiled and organized according to mathematical algorithms, configuring the so-called Big Data; such information includes personal preferences, political trends, gender, and even personality profiles, and leads to ubiquitous surveillance and manipulation through targeted advertising, being politically and economically far more effective than in the age of the cultural industry described by Adorno. The update of the critical theory of society implies understanding this new configuration, its pretensions and its contradictions. Therefore, the present article aims both to update the concept of cultural industry denouncing, thus, the new forms of manipulation, and to criticize the idea that freedom is immanent to the Digital Culture, present in its defenders.
O artigo reflete sobre os conceitos de ética e de individualidade a partir da Mínima Moralia de T. W. Adorno para pensar as dimensões ética e normativa da Psicologia. Para isso recupera alguns elementos históricos do conceito de ética segundo Aristóteles, Hobbes, Rousseau e Kant para esclarecer a reflexão adorniana. A partir desta faz-se uma crítica as noções de individualidade e de autonomia no âmbito da Psicologia.
AcelerAção: reflexões sobre o tempo nA culturA digitAl Acceleration: reflexions on time and digital cultureAceleración: reflexiones sobre el tiempo en la cultura digital Resumo A obra de Harmut Rosa apresenta um conjunto de conceitos que permitem analisar as formas sociais de organização temporal. No centro desse arcabouço conceitual, encontra-se a ideia de aceleração. Ao colocar a aceleração no cerne da discussão a respeito da temporalidade na sociedade contemporânea, Rosa deslinda uma série de processos sociais importantes para uma crítica radical da sociedade atual, trazendo para o primeiro plano contradições e dessincronizações que resultam de imperativos temporais sistêmi-cos pouco discutidos e conceituados. Seu diagnóstico aponta para a existência de um déficit ético e político em cujo âmago se encontram imperativos temporais que impossibilitam tanto o debate político como a formação de uma experiência ética do sujeito sobre si mesmo e sobre a sociedade. A partir dos conceitos de Rosa, procuramos discutir temas como: a afirmação falaciosa de que a cultura digital é um meio propício à emancipação dos sujeitos que dela se valem, as dificuldades de promover um debate ético e político atualmente e a necessidade de trazer a dimensão temporal para a linha de frente da discussão acadêmica, procurando atualizar temas caros à Teoria Crítica da Sociedade. Palavras-chave: Aceleração. Temporalidade. Teoria Crítica da Sociedade. Cultura Digital.Abstract Harmut Rosa's work presents a set of concepts that discusses the social forms of temporal organization. At the core of this conceptual framework is the concept of acceleration. By putting acceleration at the center of the discussion of temporality in contemporary society, Rosa delivers a series of important social processes to a radical critique of present-day society, showing its contradictions and desynchronizations that result from systemic time imperatives that are less discussed and conceptualized. His diagnosis points to the existence of an ethical and political deficit that came from temporal imperatives that make impossible both the political debate and the formation of an ethical experience of the subject about himself and society. From the concepts of Rosa, we seek to discuss themes such as: the fallacious assertion that digital culture is a means conducive to the emancipation of the subjects who use it, the difficulties of promoting an ethical and political debate today and the need to bring the temporal dimension To the front line of the academic discussion, seeking to
The cornerstones for the critical theoretical assessment of educational reality have been the concept of ideology such as it was developed in Marxist literature, especially through the contributions of Gramsci, Lukacs and Althusser.The text seeks to investigate some of the consequences of the redevelopment of the concept of ideology put forth by T.W. Adorne and M. Horkheimer, with a view to attaining a critical reflection on the theme of education. The essay also highlights the ideological function of the cultural industry and of the growing technological orientation within broad segments of society, which directly influence school reality , as well as raising issues that have only rarely been considered to date. KEY WORDS: ideology, historic-structural theory, education.A base da elaboração teórica crítica da realidade educacional tem sido o conceito de ideologia como foi desenvolvido na literatura marxista, principalmente a partir das contribuições de Gramsci, Lukacs e Althusser. O texto procura explorar algumas conseqüências da reelaboração do conceito de ideologia, feita por T. W. Adorno e M. Horkheimer, para a reflexão crítica sobre o tema da educação, destacando a função ideológica da indústria cultural e do crescente processo de tecnificação em amplos setores da sociedade que influenciam diretamente a realidade escolar e colocam em pauta questões pouco exploradas.
Resumo A política de saúde mental no Brasil se vê hoje ameaçada pelo retorno da lógica manicomial e isso constitui um risco aos usuários e familiares, pois o sujeito diagnosticado com transtorno mental deixa de usufruir plenos direitos. O objetivo deste ensaio é propor que o resgate da memória da barbárie manicomial seja parte fundamental de uma educação em direitos humanos; além disso, deveria estar presente na formação dos profissionais da área da saúde para fortalecer os movimentos sociais que dão legitimidade e força ao modelo antimanicomial. Parte-se de uma concepção crítica dos direitos humanos para argumentar que estes constituem a sedimentação histórica de lutas sociais em uma sociedade em conflito. A conclusão aponta que o usufruto do direito à saúde mental está intimamente relacionado à educação dos agentes de saúde, aos usuários e aos movimentos sociais.
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