CONTEXT AND OBJECTIVE: Drug interactions form part of current clinical practice and they affect between 3 and 5% of polypharmacy patients. The aim of this study was to identify the frequency of potential drug-drug interactions in prescriptions for adult and elderly patients. METHODS: Stratified cluster sampling, proportional to the total number of homes in the housing project, was used. The sample consisted of 95 homes and 96 male or female patients aged 19 or over, with medical prescriptions for at least two pharmaceutical drugs. Interactions were identified using DrugDigest, Medscape and Micromedex softwares. TYPE OF STUDY AND SETTING: RESULTS:Most of the patients were female (69.8%), married (59.4%) and in the age group of 60 years or over (56.3%), with an income less than or equal to three minimum monthly salaries (81.3%) and less than eight years of schooling (69.8%); 90.6% of the patients were living with another person.The total number of pharmaceutical drugs was 406 (average of 4.2 medications per patient). The drugs most prescribed were antihypertensives (47.5%).The frequency of drug interactions was 66.6%. Among the 154 potential drug interactions, 4.6% were classified as major, 65.6% as moderate and 20.1% as minor. CONCLUSION:The high frequency of drug prescriptions with a potential for differentiated interactions indicates a situation that has so far been little explored, albeit a reality in household surveys.RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: As interações medicamentosas fazem parte da prática corrente na clínica médica e a sua incidência oscila entre 3% e 5% nos pacientes fazendo uso da polifarmácia. O objetivo do estudo foi identificar a frequência de interações droga-droga potenciais em prescrições de pacientes adultos e idosos. MÉTODO: A amostra foi por conglomerado e estratificada, proporcional ao total de residências no conjunto habitacional, constituída de 95 residências, com 96 pacientes de 19 anos ou mais, sexo feminino e masculino, com prescrição de no mínimo duas especialidades farmacêuticas. As interações foram identificadas de acordo com os softwares DrugDigest, Medscape, Micromedex. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: RESULTADOS:A maioria dos pacientes pertencia ao gênero feminino (69,8%), em situação conjugal casada (59,4%), com renda menor ou igual a três salários mínimos (81,3%), faixa etária 60 anos ou mais (56,3%) e 8 anos ou menos de estudo (69,8%) com 90,6% dos pacientes moravam com mais outra pessoa. O total de especialidades farmacêuticas foi de 406, correspondendo a uma média de 4,2 medicamentos por paciente. Os fármacos mais prescritos foram os anti-hipertensivos (47,5%). A frequência de interações medicamentosas foi de 66,6%. Dentre as 154 interações medicamentosas potenciais, 4,6% foram classificadas como maior e 65,6% como moderada e 20,1% como menor.CONCLUSÃO: A alta frequência de prescrições de drogas com potencial de interações diferenciado indica uma situação ainda pouco explorada, mas real em pesquisa domiciliar.
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