RESUMOToda forma de exclusão de seres humanos da possibilidade de acesso ao que a humanidade produz de mais avançado é uma violência que deve ser combatida. O acesso ao ensino superior cria condições mais favoráveis para que as novas gerações se apropriem do acúmulo histórico e teórico alcançado pela humanidade. Dessa forma, trata-se de um direito universal que, para além da letra da lei e dos discursos, precisa ser materializado. No campo a situação é ainda mais grave do que nas cidades, pois requer investimentos adicionais para combater o déficit histórico e construir melhores condições de vida para a juventude atual. Neste artigo analisaremos a eficácia, os limites e os desafios dos 10 anos de implantação no Brasil da política de inserção da juventude do campo no ensino superior, no curso de licenciatura em Educação do Campo. Dentre os limites se destaca a dificuldade de validação do diploma, que não é reconhecido. Entre as positividades se destaca o ingresso de grande número de jovens que não teria acesso ao ensino superior.Palavras-chave: Toyotismo. Educação superior. Licenciatura. Educação no Campo. ABSTRACTAll forms of exclusion of human beings from the possibility of access to the most advanced products of humankind is a violence which has to be
Analisa-se a ideologia do empreendedorismo de forma a compreender as consequências da apropriação dessa noção do “acadêmico-empreendedor”, na tentativa de imitar o padrão norte-americano e europeu de pesquisa e desenvolvimento. No atual contexto do domínio do capital financeiro, a pesquisa e o desenvolvimento são realizados quase que totalmente nos países-sede das empresas imperialistas, resultando que os investimentos por parte destas empresas são muito baixos nos países semicoloniais, como é o caso do Brasil. Os resultados perversos deste modelo são notados até mesmo nos países centrais do capitalismo. Assim, sob o manto da ideologia da inovação e de uma pesquisa supostamente engajada, o “acadêmico-empreendedor” passa a orientar sua atividade profissional pela máxima captação de recursos de fontes privadas e o patenteamento de pequenos inventos, na tentativa de se viabilizar enquanto pesquisador ou “extensionista-empreendedor”, no contexto da expansão da educação superior no Brasil.
Resumo O artigo sintetiza um estudo que visou demonstrar as bases legais e socioeconômicas do surgimento do direito universal à saúde na URSS. Utilizando pesquisa bibliográfica, são analisados três trabalhos que apresentam cenários sobre a criação e implantação do sistema de saúde soviético, escritos entre 1933 e 1937. Para a análise dos trabalhos, utilizou-se materialismo histórico dialético, baseado em Marx e Engels, utilizando as categorias de forças produtivas, relações de produção, revolução social e política, mercadorias e salários. Identificaram-se, na análise dos trabalhos, evidências materiais que apontam o surgimento do direito universal à saúde no contexto revolucionário, concluindo que a saúde livre e universal, como nova qualidade de serviço voltado ao atendimento das necessidades de reprodução social foi consequência da transição entre modos de produção, observada na revolução russa.
Existem, apesar de inúmeras controvérsias, duas grandes matrizes teórico-filosóficas que orientam a concepção de educação escolar ao longo dos séculos e todos os aspectos que lhe dizem respeito: o idealismo e o materialismo. Cada uma dessas correntes filosóficas teve vários desdobramentos e consequências diversas no fazer docente e, sobretudo, na aprendizagem dos estudantes. Logo, o objetivo do presente texto é resgatar tais concepções nas suas origens a fim de contribuir com a prática pedagógica consciente e que realmente contribua com a qualidade da escola pública e com elevação cultural da classe trabalhadora.
O artigo analisa o processo de constituição e fechamento de um curso de Licenciatura em Educação do Campo na UTFPR, campus Dois Vizinhos. Analisa-se o contexto histórico que permitiu o surgimento deste curso no Brasil; os fatores que contribuíram para a abertura do curso na universidade referida; apresenta-se resultados da implantação e as dificuldades encontradas para a manutenção, bem como as dificuldades encontradas pelos egressos para a obtenção de trabalho na área de formação. Por fim, faz-se uma análise dos fatores internos e externos à universidade que levaram ao fechamento do curso. Metodologicamente, foi aplicado um questionário aos egressos da primeira turma do curso, com a análise de documentos (Projeto Pedagógico do Curso, atas do Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado) assim como a vivência dos autores como docentes e gestores. PALAVRAS-CHAVE: Políticas Afirmativas; Licenciaturas; Educação do Campo; UTFPR.
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