Introdução: o isolamento social decorrente da pandemia do COVID-19 representou mudança abrupta na rotina de toda população. As crianças se viram afastadas de seu principal local de convívio e aprendizado: as escolas. Esse afastamento pode ter consequências prejudiciais para a construção de habilidades sociais e para a saúde mental. Objetivo: analisar publicações sobre as consequências na socialização infantil decorrentes do isolamento social. Metodologia: foi realizada uma revisão de literatura de modo a responder a seguinte pergunta-científica: quais as principais consequências do isolamento social decorrente da pandemia do COVID-19 para a socialização infantil? Para a obtenção de repertório científico, utilizou-se as bases de dados SciELo, PubMED e LILACS, buscando-se pelos descritores “children”, “socialization”, “social isolation” e “COVID-19” juntamente com o termo booleano AND. Como critérios de inclusão estabeleceram-se artigos em idiomas inglês, espanhol e português, com amostra populacional infantil. Foram excluídos artigos incompletos, duplicatas, revisões de literatura, que apresentassem fuga ao tema e que não respondessem à pergunta-científica. Resultados: Foram encontrados, no total, 2595, sendo 9 obtidos como amostra após a seleção com base nos critérios de inclusão e exclusão. Dentre as principais consequências do isolamento social encontradas nas crianças analisadas, pode-se citar a dificuldade de socialização, aumento nos índices de depressão, ansiedade, hiperatividade e agressividade, dificuldade no controle emocional, redução da prática de atividade física e aumento no tempo de tela. Considerações finais: são necessários estudos mais aprofundados sobre as consequências do isolamento social para a saúde mental das crianças, principalmente em relação aos prejuízos das habilidades sociais.
O presente artigo visa identificar as principais causas da auto-violência entre estudantes de Medicina, identificando também possíveis consequências. O objetivo foi trazer às claras o assunto, de modo a contribuir para sua prevenção. A literatura para esta revisão foi obtida em tais bases de dados: SCIELO e Lilacs. Os descritores foram: estudante de Medicina AND suicídio, estudante de Medicina AND álcool, estudante de Medicina AND drogas. Utilizou-se como método de inclusão trabalhos publicados entre 2015 e 2020, em idiomas inglês, espanhol e português, e foram excluídos artigos pagos, revisões de literatura e comentários, textos que tratassem sobre residentes e médicos, além de artigos que abordassem outros cursos universitários. Encontrou-se relação entre ideação suicida, transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade, e o abuso de substâncias lícitas ou ilícitas entre os estudantes de Medicina avaliados. Dentre as causas mais citadas, estão o esgotamento psicológico, a grande carga horária do curso, privação de sono, estresse e insegurança. Portanto, conclui-se que a sobrecarga dos universitários de Medicina afeta tanto a saúde mental, quanto o desempenho acadêmico, levando-os a praticarem violência contra si mesmos, como o abuso de substâncias ou recusa de ajuda psicológica.
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Com a popularização da internet, o comportamento universitário tem sido modificado pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). As redes sociais têm servido como meio de comunicação, além de contribuírem para o compartilhamento de conhecimento. Objetiva-se identificar como a tecnologia atua na vivência estudantil dos universitários, interferindo tanto nos estudos, quanto nas relações interpessoais. Para isso, aplicou-se um formulário online pela plataforma Google Forms, respondido por 148 estudantes de uma Universidade de ensino privado, no sul de Minas Gerais, de modo a compreender o perfil sociodemográfico e o uso das redes sociais pela amostra. Encontrou-se que as tecnologias digitais já estão bem difundidas no meio acadêmico, principalmente em tempos de isolamento social decorrente da pandemia do COVID-19, contribuindo tanto para a obtenção de conhecimento e entretenimento, quanto para a comunicação. A influência digital foi considerada benéfica no meio universitário, visto que contribuiu positivamente para os estudos, além de contribuir para o compartilhamento de informações e relações interpessoais à distância.
A automedicação e a prescrição inapropriada são sérios problemas de saúde pública, gerando riscos à saúde. Devido à pandemia do coronavírus e à COVID-19, houve uma urgência para obtenção de terapêuticas, embora muita especulação impulsionou hábitos deletérios quanto ao uso de medicamentos. Objetivo: Avaliar os possíveis efeitos sistêmicos ocasionados por doses diferentes de Ivermectina. Métodos: Usando um modelo animal de ratos Wistar, os animais foram divididos em 4 grupos de 10 integrantes, sendo tratados oralmente com: i. salina (controle – placebo); ii. suspensão de Ivermectina 300 µg/Kg/dia; iii. suspensão de Ivermectina 500 µg/Kg/dia; e iv. suspensão de Ivermectina 1000 µg/Kg/dia. Após as 6 semanas de experimento, os ratos foram eutanasiados e amostras de soro coletadas, com realização de provas de função hepática (ALT e AST) e renal (creatinina e ureia), bem como avaliação histológica do fígado, rins, coração e glândulas salivares. Resultados: Os tratamentos com doses de Ivermectina de até 1000 µg/kg/dia não afetaram os níveis de ALT e AST, creatinina e ureia, comparados ao grupo controle-placebo (p > 0,05), sendo que tais doses também não causaram danos morfológicos nos rins, coração e glândulas salivares. Apenas a dose de 1000 µg/kg/dia promoveu ligeira alteração na morfologia hepática. Conclusões: Doses de Ivermectina até 1000 µg/kg/dia não promoveram alterações funcionais nos órgãos avaliados, com exceção para a dose de 1000 µg/kg/dia no fígado. Devido às limitações do modelo animal adotado, outros estudos em diferentes modelos experimentais devem ser conduzidos para corroborar estes achados preliminares, visando esclarecer a possível segurança da Ivermectina.
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