O Decreto nº 5.707/2006 representa o marco legal da política de diretrizes para a gestão por competências (GC) na Administração Pública. O artigo objetivou descrever a percepção de servidores quanto ao processo de implantação da GC em uma Organização Pública Federal quanto às dificuldades e possíveis benefícios com este modelo de gestão. Trata-se de estudo de caso descritivo, transversal, qualitativo, com aplicação de questionários em 16 servidores. Utilizou-se triangulação e análise de conteúdo. Os resultados indicaram que a Organização executou ações iniciais de diagnóstico e captação de competências. Há compreensão dos servidores quanto ao conceito de GC, apesar da maioria não ter tido formação ou experiência anterior no tema. Identificou-se percepções quanto às principais dificuldades (ex: cultura organizacional, limitações metodológicas e práticas à implantação) e benefícios esperados (ex: melhoria no desempenho e na alocação de pessoal). Ao final, propõem-se estudos futuros para melhoria da implantação da GC em Organizações Públicas.
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Resumo: O objetivo deste artigo é analisar a luta por reconhecimento do ativismo trans no contexto político brasileiro e propor o conceito de “transcis-rexistência”, para avaliar empiricamente as possibilidades de resistência por meio de alianças que promovam o reconhecimento e a representação de pessoas trans. As discussões são baseadas na teoria do reconhecimento social de Axel Honneth e nas discussões de Anne Phillips e Iris Marion Young sobre a representação descritiva. Mostramos que as candidaturas e os mandatos coletivos promovem a “transcis-rexistência”, desafiando o sistema político brasileiro e considerando a sub-representação política como uma dimensão de não-reconhecimento. A luta coletiva ajuda a construir o reconhecimento intersubjetivo, através da construção de alianças que conectam ideias e perspectivas sociais, assim como atores sociais.
Resumo Este estudo tem por objetivo analisar o discurso gerencial no controle de docentes em instituições de Ensino Superior (IES) privadas. Pretende-se verificar características do poder gerencialista e indivíduos que influenciam a produção do discurso gerencial, apreender os mecanismos de sua promoção nas organizações pesquisadas, além de compreender como os gerentes simbolizam e subjetivam o papel gerencial exercido no âmbito da ideologia gerencialista das IES. Desenvolveu-se pesquisa qualitativa e exploratório-descritiva, baseada em estudo com 12 gerentes de 3 IES privadas realizado em 1 cidade de Minas Gerais. A entrevista foi utilizada como técnica de coleta de dados, a partir de roteiro semiestruturado e em profundidade. Para a análise de dados, adotou-se a Análise Crítica do Discurso (ACD), inspirada nas asserções teórico-metodológicas de Fairclough (2016), junto com o modo de análise indutivo sob a perspectiva da Sociologia Clínica (SC). Os resultados revelaram que o discurso gerencial é perpassado por características do poder gerencialista no domínio ideológico, cultural, político, econômico e psicológico no controle dos docentes. É produzido pelos gerentes com influência de proprietários/conselho/direção executiva. Observou-se que os gerentes têm necessidade de promover o discurso utilizando, principalmente, mecanismos de mediação. Constatou-se que os gerentes subjetivaram e simbolizaram o trabalho e as IES de modo positivo a fim de promovê-los apenas sob a ótica do prazer. Entretanto, logo em seguida, questionados acerca das condições de trabalho, revelaram que trabalham em um contexto permeado pela ideologia gerencialista.
RESUMO O objetivo deste estudo é analisar, sob um enfoque crítico e reflexivo, a confiança e sua instrumentalização no discurso de gerentes como modalidade de controle de docentes em Instituições de Ensino Superior (IES) privadas, à luz da ideologia gerencialista em tempos de avanço neoliberal. É uma pesquisa exploratória-descritiva, com contribuições da análise crítica do discurso (FAIRCLOUGH, 2016), da ideologia gerencialista e da sociologia clínica, realizada em um município de Minas Gerais com doze (12) gerentes de três (3) IES privadas. Os resultados revelaram que a comunicação e a expressão da confiança nas IES é instrumentalizada no discurso gerencial para eufemizar as relações de controle e dominação, por meio de estratégias ideológicas como: a criação de uma relação mais próxima com os docentes em prol do engajamento (por meio da gestão de afetos); a responsabilização do docente pela sua contratação e permanência (por meio do recalcamento da postura crítica); e a busca pela identificação total deles com a IES (por meio da idealização da instituição). Desse modo, há a inserção do docente em uma massa acrítica, sob os auspícios do poder gerencialista, que o coloca como um fiel servo da IES e não apenas dela, mas da lógica que o aprisiona afetivamente.
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