A alta prevalência e incidência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) em adolescentes têm causado grande preocupação em relação a saúde desses jovens. A falta de informação e o almejo pela interação social tem levado a um início cada vez mais precoce da relação sexual e por vezes essas relações ocorrem sem o uso devido de preservativos. Desse modo, os adolescentes necessitam de uma maior atenção em relação a sua saúde sexual. O objetivo deste estudo foi identificar o conhecimento acerca da relação entre métodos contraceptivos e ISTs. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal e descritivo realizado em cinco instituições de ensino médio situadas em Goiânia – Goiás. Como instrumento da coleta foi utilizada uma adaptação do questionário contido em “Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira”, de 2016. Com um total de 123 alunos, 48,8% já tiveram relações sexuais. O método contraceptivo mais utilizado é a camisinha masculina, contando com o uso de 73% desses jovens. 55% dos participantes relatam não se sentir à vontade para discutir sobre sexualidade com os pais, sendo que 64% não tem esse habito. Além disso 78% avaliaram o ensino escolar como regular ou ruim, sendo que 80% sentem necessidade de buscar conhecimentos em outras fontes. Sendo assim, o presente estudo evidenciou a urgência de uma atenção conjunta no sentido de conscientizar os jovens a adquirirem hábitos sexuais seguros, além da construção de uma rede de apoio e confiança para buscarem ajuda quando se encontrarem em situações de potencial risco a saúde.
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