Introdução: O mal de Alzheimer (DA), caracterizado pelo processamento patológico, é a doença neurodegenerativa mais prevalente atualmente, associada à idade avançada dos pacientes. Tal enfermidade se manifesta sob duas formas de lesão: placas neuríticas (acúmulo de peptídeos) e emaranhados neurofibrilares (NFTs), cuja presença no hipocampo e neocórtex correlaciona-se com a deterioração cognitiva do paciente. Até o momento, nenhuma droga ou tratamento conhecidos pela medicina consegue prevenir, diminuir ou limitar a morte neuronal. Entretanto, com a descoberta das inovadoras células-tronco (CT´s), esse cenário pode ser revertido. Objetivos: Analisar a utilização de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) em terapias vinculadas ao mal de Alzheimer na tentativa de impedir o avanço da doença, bem como, reduzir sintomas, buscando preservar a saúde neurocognitiva dos pacientes. Material e métodos: A metodologia constituiu em uma revisão literária de artigos publicados nos sites “Pubmed”, “Cordcell”, “Spiedigitallibrary”, “Sciencedirect” e “ncbi” no período entre 2008 e 2021. As publicações citadas apresentam-se tanto em língua inglesa, quanto em português, todos focados na relação entre células-tronco e a doença Alzheimer. Resultados: Através desse estudo, observa-se que as CT´s, por se transformarem em células cerebrais, têm o potencial de reparar danos cerebrais o impedindo a evolução da DA. Assim, reduzindo as placas de amiloides, hiperfosforilação da proteína Tau, moderando as neuroinflamações e suprimindo a apoptose de neurônios cerebrais, amenizando os sintomas do mal de Alzheimer. Um dos tipos de células são as células pluripotentes induzidas (iPSCs), capazes de formar redes sinápticas eletrofisiologicamente ativas. Esse tipo de célula multiespecializada é capaz de transformar-se em células cerebrais e, como resultado, têm o potencial de reparar danos cerebrais causados por condições neurológicas. Conclusão: A partir dessa verificação literária foi possível inferir a importância e a necessidade da utilização de células-tronco em terapias para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, por essas possuírem a chance de atrasar e compensar danos cerebrais, expostos por essa doença, garantindo assim, uma revolução na saúde pública.
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