Resumo Este trabalho foi realizado no município de Terra Alta, região do Salgado, estado do Pará, e teve como objetivo buscar, observar e compreender o funcionamento do estabelecimento agrícola através do sistema de produção da família visitada, a identificação das inter-relações, limites e as potencialidades da propriedade possibilitando um melhor entendimento dos alvos e estratégias traçados pela família para alcançar o objetivo global. Para a conjectura da abordagem sistêmica de um estabelecimento agrícola, utilizou-se da Teoria Geral do Sistema. Partindo do ponto de vista do seu Funcionamento e como ele se relaciona com suas particularidades. A teoria geral dos sistemas pode se entendida como integradora de disciplinas, propiciando a representação dos fenômenos da natureza. Consiste de uma exploração científica do todo, sendo paradigma para o pensamento sistêmico. Para uma melhor compreensão do funcionamento do estabelecimento agrícola e da evolução da relação família-estabelecimento utilizou-se como ferramenta conversas informais com moradores da área, observação direta, entrevistas baseadas em questionário semiestruturado que buscou identificar o histórico da família, seus projetos, perspectivas e a forma de ocupação do território atual; análise das áreas cultivadas; entrevistas zootécnicas na observação de existência de subsistema de criação; sistematização das informações de campo dos discentes do IFPA-Campus Castanhal e foram realizadas caminhadas transversais na área buscando identificar as potencialidades do estabelecimento. O resultado desta pesquisa, realizada na comunidade São Lourenço, no município acima citado, é um diagnóstico importante para a compreensão do funcionamento do conjunto do estabelecimento agrícola, com base nas interpretações dos fluxos e suas relações na tomada de decisão, da gestão do trabalho, bem como as entradas e saídas dos produtos deste estabelecimento. A propriedade está trabalhando
Buscando analisar as consequências do atual modelo agrário implantado no pais, através da revolução verde, e por outro, melhorar a qualidade do ensino da Agronomia através de estágios de vivencias em estabelecimentos rurais colocados à margem desse modelo, este artigo tem como objetivo conhecer as relações sociais do trabalho, como também as estratégias de manejo do uso do solo em uma unidade familiar, na comunidade da Tabocal, no Município de Irituia-PA, usando metodologias participativas baseadas em Diagnósticos Rurais Participativos e entrevistas semiestruturadas para diagnosticar um estabelecimento rural, localizado na zona rural do município, pode-se evidenciar que, o núcleo familiar é formado pelo pai, mãe e filha, definindo-se como agricultores rurais, onde cada um possui uma característica e se organizam de acordo com as necessidades exigidas na manutenção da áreas produtivas, que além disso, se organizam em mutirões ou seja atividades coletivas com outros membros da comunidade e da cooperativa ao qual fazem parte, afim de amenizar atividades que exigem maior forca de trabalho. A propriedade diagnosticada, possuem dezessete áreas distintas de uso do solo que se relacionam entre si, em trocas de energia através da cobertura do solo com a matéria orgânica, adubação orgânica produzidas com os resíduos de aparos de grama, folhas das arvores, esterco bovino e raspas de mandioca conseguido na vizinhança. Nessas áreas de uso do solo, também são usadas como estratégia de cultivos sazonais, onde algumas culturas dependem principalmente dos fatores climáticos, e são programados de acordo com as distribuição das chuvas ao longo do ano. Dessa forma, conclui-se que esta pratica possibilitou uma perspectiva da realidade da agricultura familiar para além das visões teóricas/científicas e empíricas de sala de aula, onde a relação do homem com a força do trabalho e os agroecossistemas são dinâmicos, e à medida que o homem do campo evolui nas suas concepções da relação com o meio em que vive, concomitantemente modificam o espaço a qual ele está inserido melhorando a relação com a natureza.
Resumo Para a elaboração deste trabalho foi realizado um estudo de caso no sítio São Lourenço, localizado na agrovila Araraquara, município de Irituia-Pará, que pertence à mesorregião nordeste Paraense e à microrregião Guamá. Utilizando de metodologias participativas e de pesquisas de dados secundários o objetivo desse trabalho foi conhecer a dinâmica de funcionamento do agroecossistema de um cooperado da Cooperativa D'Irituia e aprofundar o olhar sobre a agricultura familiar, relacionando a história de vida dos agricultores, com os dados econômicos, ecológicos e sociais, na gestão da unidade. As ferramentas metodológicas utilizadas para o levantamento dos dados desse estudo foram o calendário sazonal e o método de Análise Econômica-Ecológica de Agroecossistemas a partir de um questionários a fim de colher informações sociais, ambientais e econômicas do estabelecimento em estudo. A grande diversidade de culturas e atividades agrícolas presentes da propriedade não possuem distinção de importância para o agricultor que atribui valor iguais a todas, pois o mesmo parte do pressuposto de que há uma rotação de atividades como fonte de renda principal devido a sazonalidade de cada cultura. Existe ainda uma observação com um tom de preocupação do agricultor em relação a falta de jovens trabalhando nas atividades agrícolas pois estes preferem estudar, conseguir um emprego e morar fora do perímetro agrícola. A partir da reflexão feita sobre a experiência, foi possível observar aspectos relacionados ao grau de autonomia dos agroecossistemas e que a unidade estudada possui alta variabilidade produtiva o que reflete no desenho da paisagem que é adaptado às necessidades e modo de vida da família.
Agroecossistemas são ecossistemas agrícolas que têm como objetivo básico a manipulação dos recursos naturais com vistas a otimizar a captura da energia solar e transferila para as pessoas na forma de alimentos ou fibras. Além disso, nos agroecossistemas, o homem é um componente ativo, que organiza e gestiona os recursos do sistema (HECHT, 1991).Compreender o funcionamento dos agroecossistemas é de extrema importância para que a agricultura familiar se fortaleça e se encaminhe para o desenvolvimento rural sustentável, visto que, estes são sistemas complexos e possuem interações diversificadas. Esse tipo de investigação pode auxiliar na conservação ecológica e a ampliação da biodiversidade dos sistemas agrícolas, afim de que sejam autossustentáveis, com pouca utilização de insumos extrínsecos e com eficiência energética (ASSIS, 2006;ALTIERI, 2001).Os agroecossistemas amazônicos são baseados, em sua maioria, por unidades de produção manejados pela mão-de-obra familiar e representam uma importante forma de organização social, pois associa família, produção e trabalho (AGUIAR et al., 2009). A partir dessa premissa, entende-se a importância de estudar estes ambientes produtivos conhecendo as suas complexidades, seus entraves e a suas dinâmicas.A agricultura familiar é de importância ímpar para o nordeste paraense, visto que, a sua produção é escoada nos municípios do Pará. As associações e cooperativas, unem os
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