O artigo discute, pelo viés da teoria das representações sociais, especificamente as abordagens dimensional e estrutural, as representações sociais de professoras da Educação Infantil sobre as condições de trabalho que ocasionam desgaste docente. As informações foram coletadas a partir de questionário (n=116) respondido por professoras da Educação Infantil na cidade de Ponta Grossa (Paraná). As análises foram realizadas com o apoio dos softwares Evoc, Simi e Alceste, além de ter sido feita uma análise de conteúdo. Verificou-se que a maior procedência dos elementos constituintes de desgaste são: (a) as condições físicas e materiais do trabalho; (b) a estrutura e funcionamento da Educação Infantil, a qual carece de investimentos para melhorar as condições de trabalho e (c) a falta de professoras como fator que revela a Educação Infantil como etapa secundária em relação aos significados da docência.
O artigo investiga as representações sociais (RS) da docência entre os trabalhadores com baixa escolaridade (TBE) e vulnerabilidade social, pais de alunos de escolas públicas. Problematiza as RS dos TBE levando em consideração o histórico e as vinculações deles e de seus filhos com a escola pública. A fundamentação teórica das RS é a abordagem dimensional de Moscovici. Participaram da pesquisa 145 pessoas, entre desempregadas, em situação laboral instável ou informal. Das entrevistas foram retiradas as falas dos participantes sobre a escola e as representações sobre o trabalho docente. As informações foram analisadas com o auxílio do software Alceste e da análise de conteúdo. As produções discursivas sobre a docência indicam as RS idealistas como promotoras de um futuro melhor, as RS normativas como trabalho de correção e disciplinamento social e a RS de um trabalho relacional como atividade interpessoal, permeada pelo afeto e motivação dos alunos.
O presente artigo busca apresentar, como aspecto da formação inicial de Licenciandas em Pedagogia, suas representações a respeito da constituição da identidade docente referente ao ser professora de Educação Infantil. A discussão emergiu na disciplina de Estágio Curricular para a Docência na Educação Infantil, como parte das reflexões teórico-práticas desenvolvidas na relação entre universidade e escolas públicas de Educação Infantil. O aporte teórico utilizado é o das Representações Sociais de Moscovici (1981, 2012), Deschamps e Moliner (2009), Novaes, Ornellas e Ens (2017) e de autores do campo da Educação Infantil, como: Campos (2008, 2010, 2018), Arroyo (2000), Drumond (2019), Ostteto e Maia (2019), Kuhlmann Jr. (2015), entre outros. Para tanto, como recurso metodológico de coleta de dados foram utilizados questionários aplicados com acadêmicas, a partir da exibição de entrevista com Maria Malta Campos, da Faculdade de Educação PUC/SP, sobre a identidade do professor na Educação Infantil. Os resultados indicaram a afirmação de algumas representações sociais construídas historicamente a respeito de ser professora de crianças, que se perpetuam nos discursos das pessoas. No entanto, as reflexões a partir das respostas ao questionário indicam uma compreensão a respeito das mudanças necessárias, no que se refere a esta profissão, e a importância da apropriação de uma concepção coerente e responsável do que é ser professora de crianças pequenas, com vistas à valorização da identidade docente.
O artigo investiga as representações sociais (RS) da docência entre os trabalhadores com baixa escolaridade (TBE) e vulnerabilidade social, pais de alunos de escolas públicas. Problematiza as RS dos TBE levando em consideração o histórico e as vinculações deles e de seus filhos com a escola pública. A fundamentação teórica das RS é a abordagem dimensional de Moscovici. Participaram da pesquisa 145 pessoas, entre desempregadas, em situação laboral instável ou informal. Das entrevistas foram retiradas as falas dos participantes sobre a escola e as representações sobre o trabalho docente. As informações foram analisadas com o auxílio do software Alceste e da análise de conteúdo. As produções discursivas sobre a docência indicam as RS idealistas como promotoras de um futuro melhor, as RS normativas como trabalho de correção e disciplinamento social e a RS de um trabalho relacional como atividade interpessoal, permeada pelo afeto e motivação dos alunos.
O artigo analisa as representações sociais (RS) de trabalhadores (N=145) com baixa escolaridade, informais e desempregados sobre a escolarização. A abordagem teórica das RS é a dimensional de Moscovici associada às discussões sobre escolarização parental. As informações foram coletadas em entrevistas semiestruturadas sobre escolarização pessoal e de seus filhos. Os softwares Alceste e Nvivo e a análise de conteúdo foram utilizados no tratamento das informações para descrever as atitudes, conhecimentos e imagens sobre a escolarização. A produção discursiva formou quatro classes: educação escolar e familiar; interações com a escola; contingências na escolarização; conquistas pessoais e familiares na escolarização. O contexto social e das experiências pessoais dos participantes da pesquisa e de seus filhos com a escola indicam a formação de três representações sociais. A escolarização como: utilidade subordinada às necessidades e projetos familiares ligadas ao trabalho; como complemento ao processo educacional doméstico voltado aos aspectos morais e dos cuidados parentais; e, como correção e disciplinamento para o convívio social.
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