Purpose: This paper proposes a model of training surgical skills using vascular anastomosis in an animal model that simulates the size, consistency and resistance arteries and veins, to use it to chicken trachea and esophagus, respectively. Methods: We used chicken necks where the esophagus and trachea were dissected and after preparation were followed every step of the procedure of vascular anastomosis. The flow of the anastomosis was confirmed by direct observation and testing of filling (empty-and-refill test) immediately after the anastomosis. Results: All samples proved to be viable by the criteria described above. Conclusion: For the first time presents an interesting experimental model used to train vascular sutures, because it is endowed with all the necessary requirements for the learning of experimental vascular surgery. Key words: Anastomosis, Surgical. Microsurgery. Sutures. Esophagus. Trachea. RESUMOObjetivo: O presente trabalho propõe um modelo de treinamento de habilidades cirúrgicas em anastomoses vasculares utilizando um modelo que simula o calibre, a consistência e a resistência arterial e venosa, utilizando-se para isto a traquéia e esôfago de frango, respectivamente. Métodos: Foram utilizados pescoços de frango, onde foram dissecados esôfago e traquéia e após preparo foram seguidos todos os passos do procedimento da anastomose vascular. O fluxo das anastomoses foi comprovado por observação direta e teste de enchimento imediatamente após as anastomoses. Resultados: Todas as amostras mostraram-se viáveis pelos critérios acima descritos. Conclusão: Pela primeira vez apresenta-se um modelo experimental interessante que serve para treinar suturas vasculares, pois é dotado de todos os requisitos necessários para o aprendizado da cirurgia vascular experimental.
Introdução: O transplante de fígado melhorar significativamente a taxa de sobrevivência de crianças eadolescentes com doença hepática terminal.Os pacientes, uma vez que tinha um prognóstico fatal, hojepodem ser submetidos a transplante de fígado (TF), com taxas de sobrevida de aproximadamente 90%em um ano. A atresia biliar é a principal indicação para a população pediátrica e para aqueles sofreramuma portoenterostomia e não obtiveram bons resultados com a mesma, representando mais de 50%das crianças menores de 2 anos na Europa e nos EUA. O transplante representa a única opção restantede sobrevivência com um bom benefício terapêutico. Os avanços nos cuidados cirúrgicos e clínicos,levaram a melhoria das técnicas para aumentar a sobrevida dos pacientes submetidos a transplante defígado. Porém, a hemorragia e as complicações biliares representam o tendão de Aquiles do desenvolvimento deste processo.Além disso, a escassez de órgãos para a população pediátrica motiva o desenvolvimento de novas modalidades de enxertos de fígado, como a redução do enxerto de fígado, otransplante de fígado dividido, e mais recentemente o de doadores vivos. As complicações arteriais ebiliares continuam a ser uma importante causa de morbidade, mortalidade e perda do enxerto após otransplante. Objetivo: Avaliar as complicações mais frequentes relacionadas às anastomoses biliarese arteriais do transplante hepático pediátrico com doadores vivos e com doadores cadavéricos. Métodos: Pesquisa no Pubmed e Lilacs para reunir dados de complicações hepáticas relacionadas comtransplante pediátrico entre 1999 e 2009. Resultados: Neste estudo de 1485 transplantes de fígadoutilizando doadores cadavéricos e 505 utilizando dadores vivos, os dados foram coletados e analisadosestatisticamente. Ao analisar as complicações arteriais e biliares no transplante hepático pediátrico emintervivos utilizando enxertos, as taxas de fístula biliar foram de 14,7%, 3,1%, e de estenoses biliares etromboses arteriais de 3,3%. Ao analisar os dados de doadores cadavéricos foi observado que as taxasde trombose arterial foram de 5,7%, 3,7% de estenoses biliares, e 2,5% de fístulas biliares. Os dadosforam analisados e comparados entre os dois grupos de doadores vivos e cadavéricos, e os resultados foram: fístula biliar (P = 0,0486)*, estenose biliar (P = 0,5167) e trombose da artéria hepática(P =0,6752). Conclusão: A fístula e a estenose representam as complicações biliares mais frequentes,especialmente na vigência do uso de doadores vivos. Por outro lado, as complicações arteriais maisfrequentes acontecem no grupo submetido a enxertos de doadores cadavéricos.
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