Introdução: O diagnóstico de câncer pode ser acompanhado de transtornos psiquiátricos como a ansiedade e a depressão. Objetivo: Avaliar a ocorrência de depressão e ansiedade em paciente oncológicos, além de analisar as associações entre as variáveis clínicas e sociodemográficas e as comorbidades psiquiátricas. Método: Trata-se de um estudo transversal, analítico-descritivo, no qual foram selecionados de maneira aleatória prontuários de pacientes oncológicos em tratamento no hospital referência da Região Centro-Oeste de Minas Gerais. Os dados sociodemográficos e clínicos (gênero, idade, tipo de câncer, tipo de tratamento e tempo de tratamento) foram coletados, e a amostra foi triada para depressão e ansiedade, por meio do Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), já validada para o Brasil. Os dados obtidos foram interpretados por frequência absoluta e relativa. Posteriormente, foram analisadas as associações por meio do Teste Qui-Quadrado. Resultados: A amostra é formada por 233 pacientes, sendo 65% mulheres; 55% dos entrevistados no setor de quimioterapia; e 37% com até três anos de tratamento. Entre os entrevistados, foram encontrados 31,33% (IC 95%: 25,37-37,28) dos pacientes com ansiedade provável ou possível, e 26,18% (IC 95% 20,53-31,82) com depressão provável ou possível. Após correlação dos dados encontrados por meio do Qui-Quadrado, não se identificou diferença nos subgrupos, porém houve uma tendência maior a mulheres apresentarem depressão. Conclusão: A ansiedade e depressão são distúrbios prevalentes em pacientes oncológicos. Neste estudo, mais de um quarto dos pacientes demonstram componentes de transtorno psicológico (26,18% ansiedade e 31,33% depressão), tendo um predomínio de depressão em mulheres.
A ansiedade e a depressão são doenças psicoemocionais que afetam grande parte das mulheres acometidas pelo câncer de mama. Pouco se sabe sobre os meios de identificação precoce, constituindo-se em desafios à equipe multiprofissional da saúde a integralidade do cuidado à vítima dessa doença. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência da ansiedade e depressão em mulheres em tratamento ambulatorial para o câncer de mama. Estudo descritivo transversal, realizado com 138 mulheres em tratamento ambulatorial para câncer de mama, no período de junho a julho de 2014. Foi aplicado um questionário de caracterização da amostra e a escala Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), para triagem da ansiedade e da depressão de acordo com o escore obtido. A amostra é formada por maioria de mulheres entre 49 e 58 anos, em tratamento ambulatorial com quimioterapia e tempo de tratamento inferior a 3 anos. A média de pontuação HADS para ansiedade foi 5,67 pontos e para depressão foi 5,02 pontos. Ao correlacionar as variáveis com os escores da HADS não foram encontradas relações estatisticamente significativas. A ansiedade como a depressão acomete grande parte das mulheres com câncer de mama. Logo, é necessário que a equipe que acompanha esses indivíduos esteja atenta a possíveis sintomas que indiquem algum transtorno psiquiátrico associado, já que os mesmos podem influir diretamente na evolução do tratamento.
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