O objetivo deste estudo foi sistematizar o conhecimento acerca dos efeitos da má qualidade do sono no período pós-parto para a saúde da mulher. Trata-se de revisão integrativa da literatura, com coleta nas bases de dados PubMed®, LILACs e SciELO, em trabalhos publicados entre 2015 e 2020. Foram encontrados sete artigos, e foi alta a incidência de distúrbios do sono e sua relação com o comprometimento da qualidade de vida no puerpério. A má qualidade do sono constitui um agravo reversível na saúde da mulher pós-parto. Portanto, faz-se necessário o desenvolvimento de intervenções direcionadas à melhoria desses sintomas, em especial na redução do risco de transtornos mentais no período pós-parto.
Este estudo teve como tema a funcionalidade familiar em gestantes por considerar a família como um grande suporte e apoio social para a mulher no período gravídico-puerperal. Objetivou-se avaliar a funcionalidade familiar por meio do APGAR de Família descrevendo os domínios mais prevalentes referidos pelas gestantes. Estudo transversal com amostra composta por 66 grávidas. Observou-se uma média de idade de 29,8 anos, sendo a maioria com idade entre 18-35 anos (81,8%), raça não branca, escolaridade ensino médio, convivendo com companheiro e ocupação do lar. No tocante às relações familiares, houve maior prevalência de gestantes com famílias classificadas com boa funcionalidade familiar e os domínios que mais se destacaram nesse grupo foram o do “Partneship” e “Growth”, ambos com 83,7% nas famílias funcionais. Nas gestantes com disfuncionalidade familiar, prevaleceram os domínios “Affection”, “Partnership”, “Growth” e “Resolve”. Estes achados permitem a identificação precoce da disfuncionalidade familiar, com possibilidades de atuação da equipe multidisciplinar que atende essas gestantes, sobretudo aos domínios diretamente afetados.
RESUMOO presente estudo objetivou descrever a percepção do profissional de saúde que atua em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em relação à pessoa que tentou o autoextermínio. Com a realização de pesquisa descritiva e exploratória de caráter qualitativo. E, realizamos entrevistas semiestruturadas com 21 profissionais da equipe de saúde que atuam na UTI e, após transcrição, os dados qualitativos foram organizados a partir da análise de conteúdo. Assim, ressaltamos em quatro categorias de análise, das quais foram possíveis perceber que o cuidado com a pessoa que atenta contra a própria vida passa por uma série de concepções, sendo essas: "concepção religiosa"; "concepção de raiva e frustação"; "concepção de compaixão, dó e pena"; "concepção teórica e humanística"; podendo-se perceber fragilidade no processo de cuidado com os pacientes pautadas em julgamentos pessoais, influenciando na transferência e contratransferência da promoção da vossa saúde mental. Entretanto, também percebemos ações que caracterizam uma atuação mais sensibilizada em entender o processo de saúde-doença da pessoa que está na UTI por tentar o autoextermínio e com entendimento desse processo conduzido pelo conhecimento científico, tornando o cuidado centrado nas necessidades físicas e psíquicas do paciente. Por fim, concluímos que apesar da complexidade que se tem em uma UTI, é necessário um olhar a mais para o paciente, requerendo capacitações para a atuação de uma equipe multidisciplinar nos diferentes contextos e um cuidado para com a equipe em poder haver um espaço de discussão em quanto cada profissional tem mobilizado em si, seus sentimentos diante de uma situação que lhe traz questionamentos acerca de sua condição de cuidar e lutar pela vida das pessoas.
RESUMOA sociedade produtiva demanda a necessidade do trabalho em horários irregulares e períodos ininterruptos de atividade, tornando esses trabalhadores mais vulneráveis ao adoecimento físico e psíquico, sobretudo aos danos crônicos à saúde. Estudo transversal objetivou verificar o consumo alimentar, o perfil antropométrico e a percepção da qualidade do sono n as diversas escalas de trabalho de 1.215 trabalhadores de uma empresa de processamento avícola Nutriza, localizada na região Centro Oeste do Brasil. Coletou-se dados sociodemográficos, hábitos de vida, autopercepção da qualidade de sono por meio de escala analógica visual (0 a 10), questionário de frequência alimentar (validado para a população brasileira) e circunferência da cintura, peso, altura e calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). Verificou-se o IMC apresentou média equivalente a sobrepeso em todos os turnos de trabalho. O consumo alimentar, de modo geral, foi considerado ruim, 96% de prevalência de inadequação do grupo de hortaliças (IC95% 94.80-97.00). Ademais, constatou-se médias inferiores da nota da qualidade de sono em trabalhadores do turno early morning (6.12, IC95% 5.85-6.38, DP 2.71) e noturno (6.28, IC95% 6.01-6.54, DP 2.55). Os resultados demonstraram vulnerabilidades dos trabalhadores em turnos, o que aponta para a necessidade de intervenções imediatas quanto à higiene do sono e qualidade da alimentação, na tentativa de reverter os danos crônicos à saúde dos indivíduos analisados.Palavras-chave: trabalho por turnos, ingestão alimentar, privação do sono.
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