Introdução. Historicamente observam-se diversos movimentos em prol da saúde sexual e reprodutiva feminina. Os mesmos vem problematizando a legalização do aborto, sendo este definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a interrupção da gravidez no máximo até a idade gestacional de 20-22 semanas e peso fetal de 500 gramas. Objetivo. O presente estudo buscou identificar como o aborto é discutido legalmente na América Latina, explorando a diversidade do tema. Método. Foi realizada uma revisão narrativa, utilizando-se as palavras-chave "aborto e (lei ou bioética)" lançadas nas bases de dados LILACS, SCIELO e PUBMED, no período de 2011 a 2016. Resultados e Discussão. Foram encontrados artigos científicos abordando 18 dos 20 países que atualmente compõem a América Latina, com exceção do Paraguai e Venezuela. Os resultados mostraram que alguns países e/ou estados têm leis menos restritivas, tais como Cuba, Uruguai e o Distrito Federal do México. Em contrapartida, outros consideram o aborto como prática ilegal sob qualquer hipótese, como Chile, Costa Rica, El Salvador, Honduras e Nicarágua. Os demais países encontrados despenalizam o aborto em situações específicas como estupro, malformações fetais incompatíveis com a vida e risco de vida ou à saúde da gestante. Conclusão. O tema da legalização do aborto ainda gera muitas ambivalências na América Latina. Contrapõem-se, por um lado, visões religiosas, o direito à vida fetal e o receio de banalização da prática, e, por outro, iniciativas de preservação da vida e dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, buscando diminuir os índices de aborto inseguro e mortalidade materna.
Objetivo: compreender as práticas e cuidados maternos com a saúde bucal dos seus filhos no momento da internação. Método: pesquisa mista que analisou os dados relacionados às práticas e cuidados maternos com 60 mães de crianças hospitalizadas. Resultados: 61% (n=37) das crianças hospitalizadas tinham de 0 a 3 anos e 51% (n=31) das mães classificaram a saúde bucal de seu filho hospitalizado como boa. Grande parte das mães 70% (n=42) relataram que durante a hospitalização não tiveram contato com profissionais de saúde bucal e nem receberam orientações sobre higiene oral. Conclusão: a higiene bucal das crianças hospitalizadas não ocorre de forma sistemática e orientada durante a internação.
Introdução: O conhecimento, as percepções e atitudes sobre saúde bucal expressas pelas figuras maternas são importantes e merecem atenção. O planejamento de ações e a compreensão dos valores, atitudes e crenças em saúde são fenômenos sociais e biológicos vividos culturalmente. A educação em saúde bucal no ambiente domiciliar é uma opção promissora para o processo educativo devido à facilidade de aprendizagem por parte das crianças. Objetivo: Verificar o conhecimento das mães sobre saúde bucal na infância, observando as práticas e cuidados domiciliares estabelecidos por essas mulheres com a saúde oral de seu filho. Método: Foi uma pesquisa qualitativa e quantitativa que analisou os dados relacionados às práticas e cuidados maternos domiciliares com a higiene bucal de crianças, internadas num Hospital no Distrito Federal – DF. Resultados: Revelou-se 98% das mães responderam que seus filhos têm os dentes limpos quando estão em casa e 2% responderam que não. Obteve-se que 67% das mães executam os procedimentos de higienização bucal domiciliar em seus filhos, 15% é a própria criança. Através da pesquisa obteve-se que 53% das crianças já visitaram o dentista pelo menos uma vez na vida e 47% nunca foram ao dentista. Conclusão: Com o estudo proposto foi possível observar que apesar do grande percentual de crianças nunca terem ido ao dentista existe uma grande adesão às práticas de limpeza bucais domiciliares, sendo a mãe a principal figura familiar responsável pelos cuidados com seu filho.
Descritores: Percepção social; Relações mãe-filho; Saúde bucal; Conhecimentos, atitudes e prática em saúde.
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