A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A adesão ao tratamento medicamentoso entre pacientes com HAS é muito baixa, sendo ainda menor em países em desenvolvimento. Este estudo avaliou pacientes de uma Unidade de Saúde da família (USF), na cidade de Cascavel/PR, Brasil, já diagnosticados com HAS, avaliando a adesão ao tratamento em função das características demográficas dos mesmos. Para isso, foram entrevistados 200 pacientes através de questionários sociodemográfico e de adesão medicamentosa, os pacientes foram separados em grupos e suas respostas foram comparadas através do teste qui-quadrado de Pearson. Diversas questões não apresentaram diferença entre grupos separados por sexo, entretanto, verificou-se que houve diferença significativa quanto ao esquecimento em tomar a medicação, sendo que pacientes do sexo feminino alegaram esquecer mais frequentemente a medicação do que pacientes do sexo masculino. Quanto a faixa etária, verificou-se que pacientes mais jovens tem menor adesão ao tratamento medicamentoso, independente do sexo. Além disso pode-se constatar que o acesso gratuito ao medicamento e o relacionamento profissional-paciente são fatores importantes para a adesão ao tratamento medicamentoso de HAS.
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