Objective: To systematically review randomized controlled trials that evaluate the effects of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) on rehabilitation aspects related to communication and swallowing functions. Methods: A search was conducted on PubMed, Clinical Trials, Cochrane Library, and ASHA electronic databases. Studies were judged according to the eligibility criteria and analyzed by 2 independent and blinded researchers. Results: We analyzed 9 studies: 4 about aphasia, 3 about dysphagia, 1 about dysarthria in Parkinson's disease and 1 about linguistic deficits in Alzheimer's disease. All aphasia studies used low-frequency rTMS to stimulate Broca's homologous area. High-frequency rTMS was applied over the pharyngoesophageal cortex from the left and/or right hemisphere in the dysphagia studies and over the left dorsolateral prefrontal cortex in the Parkinson's and Alzheimer's studies. Two aphasia and all dysphagia studies showed a significant improvement of the disorder, compared to the sham group. The other 2 studies related to aphasia found a benefit restricted to subgroups with a severe case or injury on the anterior portion of the language cortical area, respectively, whereas the Alzheimer's study demonstrated positive effects specific to auditory comprehension. There were no changes for vocal function in the Parkinson's study. Conclusion: The benefits of the technique and its applicability in neurogenic disorders related to communication and deglutition are still uncertain. Therefore, other randomized controlled trials are needed to clarify the optimal stimulation protocol for each disorder studied and its real effects.
Objetivo Comparar os efeitos da massagem manual perilaríngea e do treinamento vocal tradicional em professores com queixas vocais. Métodos Quarenta e dois professores universitários foram selecionados aleatoriamente para um dos dois grupos: grupo de massagem manual perilaríngea (G1), ou grupo de treinamento vocal (G2). Avaliações realizadas : autoavaliação vocal e da dor, relato de sintoma vocal, avaliação da tensão da musculatura cervical, análises perceptivo-auditiva e acústica da voz. Resultados Não houve diferença entre os grupos para idade, gênero e tempo de magistério. Os sintomas vocais mais referidos foram sensação de secura na garganta e rouquidão. Nos dois grupos houve redução dos sintomas vocais. Não houve diferença entre as intervenções, quanto aos escores parciais e total do questionário de autoavaliação vocal e à análise acústica. O G1 apresentou diferença intragrupo para autopercepção vocal e parâmetro acústico “energia de ruído glótico”. O G2, para os escores “efeitos na comunicação diária”, “efeitos na emoção”, “limitação das atividades”, escore total, parâmetros shimmer e “energia de ruído glótico”. O G1 apresentou diferença intragrupo para autopercepção da dor e houve redução da tensão cervical e do grau discreto de disfonia, aumentando a porcentagem de sujeitos com grau normal. O G2 manteve o resultado da análise perceptivo-auditiva da voz, após a intervenção, e não apresentou diferença na avaliação da tensão. Conclusão : As duas intervenções contribuíram para melhorar o bem-estar e a qualidade vocal dos participantes, cabendo ao profissional fonoaudiólogo decidir qual utilizará, observando as queixas e a demanda vocal do professor.
RESUMO: Objetivo: verificar quais os benefícios do canto coral para o aprimoramento dos padrões de emissão vocal pré e pós atividade de voz cantada. Métodos: em três diferentes etapas, no período de um ano, foram coletados dados de sinais e sintomas vocais, registros de voz para análise perceptivo-auditiva e acústica, com os parâmetros de frequência fundamental, jitter, shimmer e ruído glótico, assim como a extensão vocal e o tempo máximo de fonação. A amostra foi composta por 23 cantores amadores de um coral universitário pertencente à Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. A análise estatística consistiu de cruzar os dados em diferentes etapas de avaliação. Resultados: observou-se que a maioria dos cantores não apresentou padrões inadequados de uso vocal. Houve melhora da consciência de uso e cuidados vocais e de parâmetros de análise acústica. Conclusão: no período de um ano de mensuração, foi possível verificar que a prática de canto coral trouxe benefícios vocais aos sujeitos por meio do desenvolvimento e aprimoramento individual da emissão vocal.
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