RESUMO: O vírus Zika pertence a família Flaviviridae, gênero Flavivírus e foi descoberto em 1947 nos macacos rhésus, na floresta Zika em Uganda na África, daí a origem do nome Zika. Inicialmente apresentava os mesmos sintomas febris da dengue. Teve seu primeiro relato em humanos em 1960 ainda na África. Na década de 1970 o vírus se espalhou e chegou a Indonésia, India, Paquistão e Malásia. Seu principal vetor no Brasil é o mosquito Aedes aegypti. Entre o final de 2014 e início de 2015, surgiu um surto de uma doença exantemática clinicamente diferente da dengue. A confirmação da presença do vírus Zika no Brasil ocorreu em março de 2015. Coincidentemente em agosto do mesmo ano começaram a nascer crianças com microcefalia neonatal no estado de Pernambuco e em outros estados do Nordeste brasileiro. Diante desse surto desconhecido de microcefalia, o Ministério da Saúde declarou emergência nacional. Logo após, foi estabelecida uma relação causal entre o vírus Zika e a série de alterações congênitas que posteriormente foi denominada Síndrome Congênita do Zika. Em aproximadamente 90% dos casos, a microcefalia está associada a alterações neurológicas. O presente estudo teve como ênfase a seguinte questão norteadora: Existem alterações clínicas orais em pacientes acometido pela Síndrome Congênita do Zika? Tendo como objetivo relatar os aspectos clínicos da cavidade oral em pacientes com a Síndrome Congênita do Zika, através de um levantamento bibliográfico. Trata-se de uma revisão da literatura, realizada em publicações feitas a partir de 2014, utilizando as plataformas de pesquisa PubMed, Lilacs, Scielo, BVS e Google Acadêmico. Esses resultados apontam que podem existir alterações na cavidade oral em crianças com Síndrome Congênita do Zika, demonstrando que os efeitos causados pelo vírus Zika estão além dos danos neurológicos. Por se tratar de uma Síndrome recém-descoberta, os dados referentes aos achados clínicos orais em crianças com Síndrome Congênita do Zika são poucos e ainda precisam ser mais pesquisados. Sugerimos que sejam feitos estudos com exames complementares pra reforçar e até aumentar os achados clínicos das crianças com Síndrome Congênita do Zika.
PALAVRAS-CHAVE: Microcefalia, Zika Vírus, Saúde Bucal.
Objetivo: Relatar o caso clínico de Carcinoma Adenóide Cístico (CAC), mostrando características clínicas, histopatológicas e radiográficas da lesão. Detalhamento do caso: Paciente sexo feminino, 41 anos, compareceu ao serviço, com a queixa principal “vim por inchaço no dente”. Na história da doença atual, a paciente relatou que a lesão surgiu há aproximadamente dois anos, no palato duro, a lesão começou pequena, cresceu lentamente e no início apresentava dor. Ao exame intraoral, foi detectado, lesão nodular extensa. A hipótese diagnóstica foi de Adenoma Pleomórfico. Realizou-se biópsia incisional e foi diagnosticada com CAC de padrão histológico misto: sólido e cribriforme, sendo encaminhada ao serviço oncológico, onde a paciente segue em tratamento quimioterápico e radioterápico Considerações finais: CAC é um tumor maligno raro e incomum de glândulas salivares menores. Em geral a excisão cirúrgica é o tratamento de escolha e, a radioterapia adjuvante, pode melhorar a sobrevida dos pacientes. Vários fatores são considerados para o prognóstico do CAC, dentre eles o tipo histológico e estágio clínico da doença. Destaca-se a importância da realização de exames complementares para o correto diagnóstico.
Objectives: to identify the evidence available in the literature on the knowledge of dentists regarding risk factors and early diagnosis of oral and oropharyngeal cancer. Methods: it is an integrative review of the literature. Boolean descriptors and operators were searched in the PubMed and LILACS databases, using gray literature, in English, Spanish and Portuguese. Results: of the 79 PubMed and 152 LILACS articles, 24 were selected. Of these, eight showed good knowledge of dentists, while most showed low or little knowledge of risk factors and early diagnosis in dentists. All studies, however, highlight the need for continuing education to improve and maintain knowledge about risk factors and early diagnosis. Conclusions: most dental surgeons have insufficient knowledge of oral/oropharyngeal cancer. Continued education is suggested, aiming at improving knowledge and early diagnosis.
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