As isoflavonas são predominantemente encontradas em leguminosas e mais abundantes na soja. Estas são fitoestrógenos que mimetizam a ação do estradiol, porém com menor intensidade e tem sido utilizadas principalmente na terapia de reposição hormonal. Genisteína, daidzeína e gliciteína são as agliconas mais abundantes nos extratos de soja, ocorrendo também como glicosídeos. Neste contexto, a genisteína é considerada a isoflavona com maior atividade estrogênica, sendo que sua quantidade pode variar devido à influência de diversos fatores. Portanto, sua determinação em extratos de soja é importante uma vez que o conteúdo individual de isoflavonas pode ter implicações na atividade biológica. No presente trabalho foi avaliado o teor de genisteína+genistina em dez amostras de extratos secos de soja utilizados como matéria-prima em farmácias de manipulação. O método utilizado foi o doseamento por UV-VIS após reação com cloreto de alumínio. Os resultados demonstraram que há uma considerável variação na concentração de genisteína+genistina entre os diferentes lotes de extrato seco e que 62,5% das amostras apresentaram teores aproximados dos valores declarados nos certificados de análises, demonstrando a necessidade de padronização de isoflavonas individuais nestas matérias-primas. O método utilizado se mostrou simples e rápido para a avaliação dos teores de genisteína+genistina de extratos secos de soja comercializados em farmácias de manipulação.
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