Objetivo: Apresenta-se uma experiência de implantação de programa de Residência Médica em âmbito nacional, tecendo-se considerações sobre algumas dificuldades encontradas durante o processo. Métodos: São expostos os conceitos de interiorização da formação, descentralização e desconcentração, problematizando-se os usos de cada um desses a partir da experiência relatada. Resultados: Alguns dos desafios percebidos apontam na direção de reorganizar a implantação de processos semelhantes para evitar a baixa ocupação de vagas de Residência Médica e qualificar o acompanhamento dos profissionais que se tornam preceptores. Conclusão: Entende-se que esta proposta contribui na qualificação e no provimento de médicos para o Sistema Único de Saúde no Brasil.
Propõe-se a utilização de um instrumento sistematizado para avaliação da supervisão de casos por preceptores de Medicina de Família e Comunidade. Justifica-se por considerar que a qualidade da supervisão oferecida ao residente é uma dimensão importante na formação. A elaboração do instrumento contou com a observação de videogravações relacionadas a supervisão de casos como estratégia de qualificação dos preceptores. No cotidiano de trabalho, a supervisão ainda é, em grande parte, desenvolvida de acordo com experiência individual, sem considerar protocolos específicos. Nesse processo, discute-se o conceito de preceptor, a necessidade de alavancar a formação de médicos para atuação na Atenção Primária e de refletir sobre o uso de inovações tecnológicas na área da saúde. A utilização do instrumento e das videogravações mostraram-se eficazes, servindo de subsídio para aprimorar tanto a técnica de observação, como a qualificação da supervisão.
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