Eficácia da combinação fixa de timolol 0,5% e brinzolamida 1% no tratamento do glaucoma primário de ângulo aberto e na hipertensão ocular RESUMOObjetivo: Avaliar a eficácia e conforto dos pacientes portadores de glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA) ou hipertensão ocular (HO) em uso da combinação fixa de timolol 0,5% e brinzolamida 1%. Métodos: Foram acompanhados prospectivamente 26 pacientes portadores de GPAA ou HO, num total de 50 olhos que foram instituídos a utilizarem a combinação fixa de timolol 0,5% e brinzolamida 1%. As avaliações foram feitas por um único examinador por tonometria de aplanação (Goldman) em 7 e 30 dias. Os possíveis efeitos colaterais e intolerância foram descritos pelos próprios pacientes através da pergunta: "Você sentiu alguma alteração ao pingar a medicação prescrita?" Os dados foram coletados e analisados estatisticamente. Resultados: Os valores de pressão intraocular (PIO) foram significativamente menores nas avaliações de 7 e 30 dias (p<0,001). A média da redução da PIO foi de 38%, variando de uma média inicial de 23,8 mmHg para 14,6 e 14,4 mmHg nos dias 7 e 30, respectivamente. Dos 26 pacientes incluídos apenas 4 relataram alguma queixa ao pingar o colírio, sendo que as queixas variaram de ardência, leve queimação e embaçamento. Conclusão: A combinação fixa de timolol 0,5% e brinzolamida 1% mostrou-se eficaz no tratamento de pacientes com GPAA e HO com eficácia semelhante a da literatura e apresentou um baixo índice de efeitos desconfortáveis relatados pelos usuários da medicação.
RESUMOObjetivo: Avaliar os resultados de trabeculectomias (TRECs) com anestesia geral e bloqueio peribulbar, visando definir de forma indireta a influência das técnicas anestésicas no resultado da cirurgia. Métodos: Foram analisados os prontuários de 25 pacientes com glaucoma não controlado submetidos à trabeculectomia (TREC), sendo 11 com anestesia geral e 14 com anestesia peribulbar. Foram incluídos somente pacientes pseudofácicos com glaucoma e sem outras patologias oculares como retinopatia diabética ou doença macular relacionada a idade. A acuidade visual (AV), pressão intraocultar (PIO), número de medicações utilizadas, além de dados demográficos foram coletados retrospectivamente com 7, 30, 6 meses e 1 ano de pós-operatório. Resultados: Ambos os grupos foram semelhantes nos quesitos demográficos, onde não houve diferença estatisticamente significante entre idade, sexo e raça. Não foram encontradas diferenças significativas nas variáveis estudadas em todas as avaliações, com significância estatística (p<0,05). Conclusão: Não encontramos diferenças entre os resultados de TRECs com anestesia geral e com bloqueio peribulbar, porém mais estudos com um número maior de pacientes são necessários para comprovar este achado.Descritores: Glaucoma; Trabeculectomia; Anestesia geral; Anestesia local; Pressão intraocular ABSTRACTObjective: To evaluate trabeculetomies results with peribulbar anesthesia and general anesthesia and to watch the influence by this two techniques in the surgery result. Methods: It was analyzed charts of 25 patients with uncontrolled glaucoma that undergone trabeculectomy, 11 patients had general anesthesia and 14 with peribulbar anesthesia. It was included in this study pseudophakic patients with glaucoma. We excluded other ocular patologies such as diabetic retinopathy and macular degeneration. Visual acuity, intraocular pressure, number of medications and demographic data were collected. The data were analyzed in 7 days, 30 days, 6 months and 1 year after surgery. Results: Both groups were similar in demographic data, with no statically significance among age, sex and race. We didn't find significant differences in the variables studied in all evaluations, with statisctically significance (p<0.05). Conclusion: There was no statistically difference between patients submitted to surgery with general anesthesia or peribulbar anesthesia. We need a larger group of patients to comprove it.
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