Amplamente utilizadas nas civilizações do passado, as construções vernáculas com terra foram substituídas por técnicas e materiais industrializados em decorrência dos avanços tecnológicos do setor da construção civil para suprir as exigências dos usuários modernos. Em vista dos impactos ambientais oriundos dessa substituição, têm-se buscado alternativas construtivas inspiradas nessas antigas construções, uma vez que o material está disponível no próprio local e não se incorpora processos de queima na sua produção. Assim sendo, o objetivo principal deste artigo é evidenciar as potencialidades das edificações com terra no contexto atual, sob a perspectiva da história, da técnica e da contemporaneidade, com ênfase na taipa de mão. Utilizou-se a metodologia de revisão sistemática da literatura, considerando publicações de língua portuguesa e inglesa, em uma janela temporal de 20 anos. Os resultados apresentam uma classificação dos sistemas construtivos com terra no panorama mundial e um destaque para o registro histórico e mapeamento da taipa de mão no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste brasileiro, assim como suas potencialidades no cenário atual. Como contribuição, discutem-se vantagens e desvantagens da taipa de mão, apontando aspectos técnicos que precisam ser incorporados para que se torne uma alternativa viável para construções sustentáveis.
RESUMO Considerando a necessidade atual de minimização dos impactos ambientais oriundos da cadeia de produção da construção civil, as técnicas construtivas com terra constituem-se em alternativas de grande potencialidade, uma vez que a matéria-prima pode estar disponível no próprio local e não são incorporados processos de queima na produção dos materiais. Além disso, a depender do tipo de solo escolhido e da qualidade da sua execução, paredes de terra podem apresentar elevada durabilidade. Entretanto, outras vantagens abordadas, como o conforto térmico da construção com terra são, muitas vezes, tratadas de forma empírica. Nesse sentido, o objetivo geral deste artigo é determinar as propriedades termofísicas de um solo definido como cascalho laterítico, do município de Cuiabá – MT, visando seu emprego na construção com terra. A metodologia consistiu em: ensaios de caracterização geotécnica do solo e ensaio in situ de transmitância térmica a partir de um corpo de prova de terra compactada. Os resultados indicaram transmitância térmica (UT) de 2,58 Wm-2K-1, capacidade térmica (CT) de 228,12 kJm-2K-1, atraso térmico (φ) de 5,12 horas, absortância térmica (α) de 61,63% e fator solar de 6,30% para o corpo de prova de 0,08 m de espessura, atendendo parcialmente aos parâmetros estabelecidos pela norma técnica. Em relação aos valores projetados para parede de taipa com espessura de 0,30 m (UT= 1,43 Wm-2K-1; CT= 855,46 kJm-2K-1; e, φ= 15,51 horas), constatou-se o atendimento de todos os requisitos das zonas 4, 6 e 7. Conclui-se que o solo ensaiado, se validado quanto a funções estruturais, pode ser utilizado em edificações nas zonas brasileiras elencadas.
Esse artigo tem como objetivo mostrar para o público algumas das leis e orientações do transporte de cargas perigosas no Brasil que é um dos países com leis mais exigentes sobre o assunto, dando enfoque na legislação e na classificação dos produtos como: explosivos (pólvora), inflamáveis (gasolina), gases (GLP) e radioativos (urânio). São apresentadas também as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para fiscalização do transporte dessas cargas. Esse tipo de transporte é um caso particular da logística necessitando de uma atenção maior para que possa ser executado de forma segura zelando pelo meio ambiente e pela saúde das pessoas.
As Instituições de Ensino Superior são Polos Geradores de Viagens e a existência desse tipo de edificação, atrai uma grande quantidade de viagens, pelos diferentes modos, influenciando na mobilidade urbana. Este artigo busca analisar características socioeconômicas dos usuários do campus da Universidade Federal de Mato (UFMT) em Cuiabá. Foram utilizadas as informações provenientes de um projeto de pesquisa sobre a mobilidade do campus universitário, que realizou uma pesquisa de origem-destino na comunidade acadêmica. Foi desenvolvido um zoneamento urbano e construída matriz origem-destino para conhecer o perfil do usuário e caracterizar as viagens de acesso a instituição, explorando as suas diferenças espaciais e socioeconômicos, como também verificando como isso influencia na escolha do modo de transporte. O transporte individual motorizado é o mais utilizado, com total de 43,36%, sendo mais representativo em zonas centrais e de renda alta e média. Além disso, constatou-se que as viagens através de ônibus somam 36,34% do total, sendo característica de regiões periféricas e de renda média mais baixa. Desta forma, nota-se que a renda familiar, distância média percorrida e o uso e ocupação do solo influenciam na escolha do modo de transporte utilizado.
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