RESUMO Objetivo Avaliar a percepção musical de adultos usuários de implante coclear, utilizando o Questionário de Música de Munique (Munich Music Questionnaire – MUMU). Métodos Pesquisa transversal, de abordagem quantitativa. Participaram do estudo 22 adultos pós-linguais, usuários de implante coclear há, pelo menos, um ano. O instrumento de coleta dos dados aplicado foi o Questionário de Munique, que abrange questões sobre a participação em atividades musicais e a respeito dos hábitos de ouvir música, em relação aos estilos musicais, aos diferentes instrumentos, ao ambiente de escuta e ao uso de dispositivos auxiliadores. Os dados foram computados em seus valores absolutos e relativos e foi utilizada estatística descritiva para caracterizar a amostra. Resultados Foi possível observar que houve melhora na frequência de música ouvida pós-implante coclear. Dos participantes, a maioria respondeu não ligar a música diretamente ao seu processador. A maioria dos pacientes mencionou que ouvia música por prazer e para relaxar e que conseguiam perceber, principalmente, o ritmo. O instrumento com maior frequência de detecção foi o piano, seguido da bateria. O gênero musical referido com grande satisfação foi música para dançar e religiosa. Dos 10 pacientes que tocavam instrumentos antes da perda auditiva, 4 voltaram a tocar após a implantação e 3, que não tocavam, começaram a tocar, após o implante coclear. Conclusão Foi possível observar que o uso do implante coclear propiciou melhora na percepção musical dos usuários, refletindo benefício na qualidade de vida. Por isso, a reabilitação deve incluir, dentro do treinamento auditivo, o desenvolvimento de habilidades musicais.
RESUMO Objetivo Correlacionar o desempenho de usuários de implante coclear unilateral em testes de reconhecimento de fala, no silêncio e no ruído, com as respostas ao questionário de autoavaliação Hearing Implant Sound Quality Index (HISQUI19) e correlacionar o desempenho em testes de reconhecimento de fala com o tempo de uso do dispositivo e a orelha implantada. Métodos Participaram 27 usuários de implante coclear unilateral com deficiência auditiva pós-lingual, que faziam uso do dispositivo há, pelo menos, um ano e apresentavam limiar tonal em campo livre menor que 40 dBA. Todos os participantes foram submetidos à audiometria tonal em campo livre, responderam ao questionário HISQUI19 e realizaram testes de reconhecimento de fala no silêncio e no ruído. Resultados As respostas ao questionário foram comparadas com os testes de reconhecimento de fala no silêncio e no ruído e não houve diferença estatisticamente significativa. Na comparação em relação ao tempo de uso do implante coclear, só houve diferença estatisticamente significativa para o teste de reconhecimento de fala no silêncio. Não houve correlação significativa entre o reconhecimento de fala e a orelha implantada. Conclusão independentemente do tempo de uso do dispositivo e/ou do desempenho nos testes de reconhecimento de fala, muitos participantes classificaram a qualidade sonora do implante coclear como moderada. A aplicação de testes que possibilitem mensurar a satisfação e o benefício dos usuários deve fazer parte da rotina clínica dos centros de implante.
Introdução: A mensuração do benefício proporcionado pelo Implante Coclear é fundamental e há vários métodos de avaliação descritos, mas, os testes de percepção de fala ainda são os mais utilizados, dentre eles a “Lista de Sentenças em Português” - LSP. Determinar os fatores que influenciam o reconhecimento de fala nos usuários de IC auxilia nas orientações da etapa pré-operatória, melhora a adaptação, reabilitação e evidencia mudanças necessárias no dispositivo. Objetivo: Verificar a correlação das variáveis: tempo de privação auditiva e tempo de uso de Implante Coclear (IC) com os resultados dos testes de percepção de fala no silêncio e no ruído em usuários de IC com deficiência auditiva pós-lingual e idade entre 14 e 60 anos. Método: Os 27 participantes foram submetidos às seguintes avaliações: levantamento de dados– para coleta de informações que caracterizem a perda auditiva prévia, como tempo de privação auditiva e início do uso do IC -, audiometria em campo livre com IC nas frequências sonoras de 250 a 4000 Hz e o reconhecimento de fala que foi avaliado por meio do teste “Listas de Sentenças em Português” - LSP aplicado na condição favorável (silêncio) e na condição desfavorável (ruído) de escuta. Na análise estatística foram utilizados o coeficiente de correlação linear de Pearson e gráficos de dispersão bidimensional, além disso, a análise descritiva dos dados. Resultados: Não houve relação estatisticamente significante entre a privação auditiva e a percepção de fala no silêncio e no ruído. Por outro lado, houve correlação positiva estatisticamente significante entre o Tempo de Uso do IC com o desempenho no teste de reconhecimento de sentenças no silêncio. Conclusão: Verificou-se correlação significante apenas entre tempo de uso de implante e reconhecimento de sentenças no silêncio em usuários de implante com surdez pós-lingual.
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