O presente estudo teve como objetivo verificar o Índice de Alimentação Saudável de servidores públicos e associar com possíveis fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Trata-se de uma pesquisa de delineamento transversal com funcionários públicos adultos. O consumo alimentar foi medido pelo método Recordatório Alimentar de 24 horas e a qualidade da dieta avaliada pelo Índice de Alimentação Saudável proposto por Mota et al. (2008). Os fatores de risco foram verificados através de um questionário com questões referentes ao estilo de vida, dados clínicos e nutricionais. Foram avaliados 28 indivíduos, 78,6% do sexo feminino, com idade média de 38,68±11,48 anos, sendo que 3,6% possuiu uma dieta de boa qualidade, 89,3% dieta precisando de melhorias e 7,1% dieta de má qualidade. O estado nutricional mais prevalente foi eutrofia (50%) seguido de sobrepeso/obesidade (42,9%). Não praticam atividade física 35,7%, 92,9% referiu não fumar, e 50% relataram ingerir bebida alcoólica. A presença de DCNT na família foi referida por 71,6% e 46,4% referem ter patologias atuais. Conclui-se que o padrão de qualidade da dieta que predominou foi o de precisando de melhorias, e que houve a presença de diversos fatores de risco para doenças crônicas nessa amostra.
Objetivo: avaliar o estado nutricional e condições clínicas de pacientes com lesão por pressão no período intra-hospitalar, em um hospital de ensino do interior do estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: estudo com delineamento transversal, com pacientes hospitalizados de idade igual ou superior a 18 anos que apresentam lesão por pressão. Foram coletados dos prontuários eletrônicos dos pacientes entre os meses de abril a agosto de 2020, dadosdemográficos, como idade e sexo, presença de institucionalização, informações clínicas, como motivo da internação, patologias de base, local da lesão por pressão, e variáveis de interesse para a avaliação do estado nutricional como peso e altura, gerando o índice de massa corporal, circunferência do braço, circunferência da panturrilha e perda de peso. Resultados: a amostra de pacientes com lesão por pressão foi predominantemente de idosos (80,49%), do sexofeminino, com lesão por pressão na região sacrococcígea, com uma a duas patologias prévias, seguido de três a quatro, com destaque às doenças cardiovasculares, incluindo diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica. O motivo da internação mais prevalente foram as doenças renais. Para os adultos, o estado nutricional prevalente foi sobrepeso/obesidade, obtido pelo índice de massa corporal. Nos pacientes idosos, prevaleceu a desnutrição em todas as formas de avaliação, e com perda de peso. Conclusão: no perfil clínico e nutricional dos pacientes com lesão por pressão, em sua maioria idosos, se detectou maior prevalência de duas a quatro comorbidades e estado nutricional fora da eutrofia (pelo índice de massa corporal), com destaque para desnutrição.
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