As respostas de termorregulação derivam de mecanismos centrais e periféricos que se baseiam na estimulação sensorial de áreas cerebrais termosensíveis. A estes mecanismos, denomina-se interocepção. Funções corporais vitais como a termorregulação parecem interferir sob uma dinâmica complexa para o ajuste do recrutamento muscular e ritmo de exercício. Neste sentido, é provável que técnicas de resfriamento (cooling) possam reduzir a transmissão de informações sensoriais que alcançam os centros cerebrais superiores, alterando a regulação do exercício. O cooling é um método utilizado com finalidades terapêuticas e esportivas, a fim de obter vantagens termorregulatórias. No contexto do desempenho esportivo, o cooling é utilizado para atenuar o ganho e o estoque de calor corporal, reduzindo assim, a sinalização realizada por vias de interocepção. Há indicativos de que atletas podem se beneficiar do resfriamento corporal quando competem em ambientes quentes e úmidos. Há a necessidade, no entanto, de se testar os efeitos do cooling em diferentes instantes, antes e durante exercícios de longa duração, assim como em diferentes modelos de exercício.
Efeitos do bochecho com carboidrato sobre o desempenho físico, respostas cerebrais e psicofisiológicas de ciclistas mentalmente fadigados durante um teste incremental máximo.
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