O objetivo do presente artigo é identificar indícios de autonomia bem como refletir sobre as tomadas de decisão e os impasses frente à preparação da Sonata K. 271 de Domenico Scarlatti por dois graduandos no período anterior ao início das aulas de instrumento. Através da observação de sessões de prática, das anotações da partitura e de entrevistas foram identificados diferentes nuances de autonomia definidos pelas metas estabelecidas, organização e persistência no emprego de estratégias durante a prática. Impasses quanto à leitura e memorização bem como dependência para a realização de escolhas interpretativas também foram observados.