RESUMOO conhecimento das relações entre porta-enxerto e copa é vital para produção de mudas sem problemas de compatibilidade. Nesse sentido, a atividade de peroxidases e a concentração de fenóis apresentam grande importância na união entre enxerto e portaenxerto, influenciando na resposta de compatibilidade de enxertia. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a compatibilidade de enxertia em mudas de pessegueiro interenxertadas, quantificando a atividade da peroxidase e a concentração dos fenóis totais em cultivares do gênero Prunus, no período de crescimento vegetativo e de repouso. Amostras da casca foram processadas e quantificadas por espectrofotometria. Os tratamentos foram a combinação de dois porta-enxertos de pessegueiro ('Okinawa' e 'Capdeboscq'), com dois interenxertos de ameixeira ('Irati' e 'Reubennel') e duas copas ('Chimarrita' e 'Coral'), mais o damasqueiro Japonês e cerejeira 'Capulin', cultivados no viveiro da Embrapa Transferência de Tecnologia, Canoinhas-SC. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com três repetições e três plantas por parcela. Concluiu-se que a atividade da peroxidase e os fenóis totais apresentaram baixa variação entre o pessegueiro e a ameixeira, sendo compatíveis entre si. A atividade da peroxidase e os fenóis totais foram superiores no período de repouso das mudas. O damasqueiro e a cerejeira apresentaram alta incompatibilidade, quando enxertados sobre porta-enxertos de pessegueiro. Termos para indexação: Prunus persica, Prunus salicina, Prunus mume, Prunus serotina, incompatibilidade, interenxertia. ABSTRACTThe understanding of the biochemical relation between rootstock and scion is very important for the production of seedlings without incompatibility problems. The activity of peroxidases and the phenol concentration are very important to the union between scion and rootstock, influencing the graft compatibility. This work aimed to analyze the compatibility of graft in peach tree intergrafted seedlings, to determine the peroxidase activity and total phenols in cultivars of Prunus, during the vegetative growth and dormancy period. Samples of bark were processed and quantified by spectrophotometry. The treatments included the combination of two rootstocks ('Okinawa' and 'Capdeboscq'), two interstock (plum tree 'Irati' and 'Reubennel') and two scions ('Chimarrita' and 'Coral'), and the Japanese apricot and cherry 'Capulin' cultivated at Embrapa Technology Transfer Station, Canoinhas-SC. The experimental design was the completely randomized blocks with three replications, each one with three plants. The peroxidase activity and total phenols content presented low variation between the peach tree and the plum tree, being compatible among them. Tissues collected during the dormancy period showed greater peroxidase activity than tissues from vegetative phase. The Japanese apricot and cherry present high incompatibility when grafted on peach rootstock. INTRODUÇÃOA enxertia envolve o emprego de espécies ou de variedades diferentes, cada qual com particularidades esp...
O presente trabalho estudou as fases finais do processo de micropropagação, incluindo o enraizamento e a posterior aclimatização da amoreira-preta cv. Brazos. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Micropropagação de Plantas da UFPR, Curitiba-PR, no período de março de 2000 a julho de 2001. No enraizamento in vitro com ou sem imersão em AIB, obteve-se mais de 95% de enraizamento nos dois tratamentos. No experimento de enraizamento ex vitro, com microestacas provenientes da multiplicação com diferentes citocininas, as taxas de enraizamento e sobrevivência foram de 100%. Na fase final, testou-se a influência da sacarose do meio de cultura de enraizamento in vitro na posterior aclimatização. Em todos os tratamentos, houve 100% de sobrevivência. Conclui-se que pode ser realizado um eficiente enraizamento in vitro sem AIB e sem a adição de sacarose ao meio de cultura, com posterior aclimatização em túnel plástico ou, ainda, realizar o enraizamento ex vitro e aclimatização em casa de vegetação com nebulização intermitente.
Os experimentos foram realizados no viveiro da Embrapa Transferência de Tecnologia em Canoinhas SC, no período de dezembro de 2003 a julho de 2005. Estudou-se o efeito de interenxertos, na produção de mudas de pessegueiro. Os tratamentos foram: combinação de dois porta-enxertos ('Okinawa' e 'Capdeboscq'), quatro interenxertos (ameixeira 'Reubennel' e 'Irati', um umezeiro e uma cerejeira 'Capulin') e duas copas ('Coral' e 'Chimarrita'). O delineamento experimental inicial foi inteiramente ao acaso, com 20 tratamentos, 6 repetições e 8 plantas por parcela. Após a cicatrização e o crescimento dos enxertos, as mudas foram transplantadas para pomar definitivo, sem os tratamentos com os interenxertos de umezeiro e cerejeira que apresentaram baixa sobrevivência com os porta-enxertos de pessegueiro utilizados neste trabalho. O delineamento neste caso foi em blocos ao acaso, com 12 tratamentos, 4 repetições e 11 plantas por parcela. O crescimento das copas foi avaliado pelas seguintes variáveis: diâmetro 5 cm acima do ponto de enxertia, comprimento da ramificação principal e número de ramificações secundárias. Com relação ao crescimento das copas, verificou-se que as mudas interenxertadas com ameixeira apresentam um crescimento reduzido, com possibilidade de utilização em pomares mais adensados.
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