RESUMO: o princípio fundamental da escola inclusiva é de que todas as crianças aprendam juntas, independentemente de dificuldades ou diferenças. Hoje, há necessidade de revisão da inclusão de alunos com deficiências e da função da escola como contribuinte do seu desenvolvimento. Diante disso, percebe-se a importância da interação pais e escola para efetivação desse processo. Assim, este trabalho buscou conhecer o processo de inclusão do aluno com Síndrome de Down (SD) e Paralisia Cerebral (PC), a partir da comparação dos relatos de pais e professores e analisar como sua interação afeta o processo de inclusão. Participaram deste estudo 4 mães com filhos com PC, 4 mães com filhos com SD e 8 respectivos professores dessas crianças, do ensino público regular de um município na grande São Paulo. Utilizou-se uma entrevista estruturada construída pelos pesquisadores e adaptada para pais e professores. Para análise foram identificadas as categorias que emergiram dos relatos dos grupos. Como resultados observaram-se: oportunidade da inclusão diminuir o preconceito; a expectativa dos pais em matricular o filho na escola regular como possibilidade de aprender a ler e a escrever ao menos o nome. Por outro lado, os professores declaram não se sentirem preparados para este trabalho; entretanto, mesmo sem orientações, recursos e estrutura física adequada, trabalham para efetivação do aprendizado em sala de aula. A escola deve possibilitar condições para que os pais e professores se comuniquem de forma adequada e assim compartilhem conhecimentos indispensáveis para a inclusão e aprendizado efetivo de crianças com SD e PC. PALAVRAS-CHAVE: educação especial; Síndrome de Down; paralisia cerebral; inclusão; família. ABSTRACT:The fundamental principle of inclusive schools is that all children learn together, no matter their differences or difficulties. Currently, there is a need to review the inclusion of students who have disabilities, and the role of schools as contributors to their development. Thus, the importance of parent-school interaction can be a key to the effectiveness of this process. This paper aimed to understand the inclusion process of students with Down Syndrome (DS) and Cerebral Palsy (CP) by comparing parent and teacher reports and analyzing how their interaction affects the process of inclusion. The participants were four mothers of children with CP, four mothers of children with DS and these children's eight teachers, who work in regular public school in greater São Paulo. A semi-structured interview was developed by the researchers and adapted for parents and teachers. The categories of analysis emerged from the reports. The results indicated: the opportunity of inclusion diminishes prejudice; parents expect that when they enroll their children in mainstream education, they will at least learn to read and write their own names. Teachers reported they did not feel prepared for this job; nevertheless, even without orientation, resources and appropriate physical structure, they seek to achieve
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