OBJETIVO: O presente estudo objetivou identificar conhecimentos sobre DST, atitudes autorreferidas por adolescentes relacionadas à prática sexual e verificar fatores associados a não utilização de preservativo masculino. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 1.820 adolescentes de escolas públicas da cidade de Uberaba (MG), nos anos de 2005 e 2006. RESULTADOS: A maioria dos adolescentes era do sexo masculino, conversavam sobre sexo, referiram não ter apresentado DSTs, consideravam que o preservativo masculino evitava DSTs e informaram utilizar preservativo. Fatores relacionados ao não uso do preservativo foram ser do sexo feminino, acreditar que o preservativo não evita DST, ser inconveniente e ter parceiro fixo. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a maioria dos adolescentes possui informações suficientes sobre DST e adotam comportamentos responsáveis em relação a sua saúde e a do parceiro, porém é fundamental adotar ações continuadas para todos perceberem a importância da prevenção.
OBJETIVOS: Investigar as percepções sobre a Aids para o desenvolvimento de programas de prevenção de Aids com a prostituição juvenil feminina. MÉTODOS: Foram entrevistadas 13 jovens com idades entre 18 e 21 anos, que trabalham como prostitutas na cidade de Ribeirão Preto, por meio de um roteiro semi-estruturado com questões referentes a: dados sociodemográficos; conhecimentos sobre Aids; comportamentos sexuais; tipos de relacionamentos com clientes, namorados ou companheiros; e sugestões para programas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids. RESULTADOS: Embora todas as entrevistadas tenham demonstrado conhecimento sobre HIV e práticas sexuais seguras, essas informações se contradizem com a crença no destino como o determinante para a infecção pelo HIV, bem como com a busca de afetividade nos relacionamentos, seja com o companheiro, namorado ou cliente fixo. Essas contradições agem como possíveis fatores impeditivos para adoção de comportamentos preventivos consistentes. CONCLUSÕES: As estratégias de prevenção para o HIV e a Aids devem levar em consideração que é necessário criar espaços nos quais se possibilitem a discussão e reflexão, que facilitem a clarificação de crenças e concepções que ainda fazem parte do imaginário social desse segmento social sobre a Aids. Também são necessárias discussões sobre os envolvimentos afetivos que são percebidos como relacionamentos imunes, dispensando a negociação de práticas preventivas. Outro ponto fundamental é o tipo de abordagem a ser utilizado para contatar as jovens. Estratégias sensíveis às características das jovens deverão ser empregadas.
Resumo: A inserção da Psicologia na atenção primária à saúde tem sido alvo de discussões com propostas de mudanças, nas últimas duas décadas. Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar as práticas psicológicas desenvolvidas neste contexto em Ribeirão Preto-SP e identificar se as propostas de atuação nesta área foram incorporadas. Cinco psicólogas que trabalhavam neste contexto foram entrevistadas. Os dados obtidos foram analisados sob a perspectiva da Psicologia Social da Saúde. Os resultados mostraram que as profissionais não tiveram formação específica em saúde pública, seja na graduação ou na pós-graduação. As práticas psicológicas se restringiram aos atendimentos em nível secundário dirigidos às crianças e aos adolescentes com problemas emocionais e comportamentais. Consideramos premente a incorporação de conteúdos de saúde pública nos currículos de graduação e a efetivação da educação permanente nos serviços, como estratégia de reorganização dos serviços de psicologia.Palavras-chave: serviços de saúde pública, psicologia da saúde, psicólogos. Psychology in primary health care: reflexions and practical issuesAbstract: The inclusion of Psychology in the primary health care has been a subject under discussion with proposals of change in the recent decades. This study aimed to characterize psychological practices in the primary health care in Ribeirão Preto-SP, Brazil and verify whether proposals to change practices were incorporated. Five psychologists working in this context were interviewed. Collected data were analyzed through the Social Health Psychology perspective. Results revealed that the professionals did not have specific undergraduate or graduate education in public health. The psychological practices were restricted to consultations at a secondary care level focused on children and adolescents with emotional and behavioral problems. We consider mandatory the inclusion of public health topics in undergraduate programs as well as the promotion of continuous education as a strategy to reorganize psychological services.Keywords: public health services, health care psychology, psychologists. Psicología en la atención primaria de salud: reflexiones e implicaciones prácticasResumen: La inclusión de la Psicología en la atención primaria de salud ha sido objeto de debates y propuestas de cambios en las últimas dos décadas. Este estudio tuvo el objetivo de caracterizar las prácticas psicológicas desarrolladas en Ribeirão Preto-SP, Brasil e identificar si las medidas de actuación propuestas fueron incorporadas al área de atención primaria. Cinco psicólogas que trabajaban en este contexto fueron entrevistadas. Los datos obtenidos fueron analizados bajo la perspectiva de la Psicología Social de la Salud. Los resultados mostraron que los profesionales no tuvieron formación específica en salud pública, durante los estudios de grado o de postgrado. Las prácticas psicológicas se limitaban a cuidados en el nivel secundario, dirigidos a niños y adolescentes con problemas emocionales y comportamentales. Consideramo...
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