Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da população diagnosticada com hanseníase no município de Porto Nacional, Tocantins. Métodos: Pesquisa epidemiológica transversal, descritiva, quantitativa, dos casos registrados de hanseníase no período de janeiro de 2007 a agosto de 2018. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação submetidos a estatística descritiva. Resultados: Foram identificadas 546 notificações de hanseníase no período estudado. Houve prevalência do sexo masculino (n = 296 casos; 54,2%), da cor parda (n = 389; 71,2%) e da faixa etária de 30 a 39 anos (n = 120; 22%). A forma dimorfa foi predominante, com 260 notificações (47,6%), e do tipo multibacilares, com 322 casos (59%). O estudo identificou que centros especializados de saúde realizaram um grande quantitativo de notificações da doença (44,7%) e as unidades básicas de saúde do município proporcionaram uma abrangência maior na detecção dessa patologia (55,3%). Conclusão: A hanseníase ainda é um problema de saúde pública no município de Porto Nacional -TO, embora curável e de baixa recidiva, encontra-se ativa na população. Medidas de prevenção, promoção de saúde, treinamento multiprofissional e diagnóstico precoce favorecem para melhorar prognóstico.
Objetivos: Analisar a prevalência e características da constipação intestinal (CI) em acadêmicos de medicina de uma instituição particular do Estado do Tocantins, Brasil. Métodos: Estudo transversal e quantitativo, com aplicação de questionário a acadêmicos de medicina do 1º, 3º e 6º período. Foi realizada a coleta de dados gerais e específicos, de agosto a setembro de 2018, para a caracterização da CI, seguido de estatística descritiva. Resultados: A maioria dos 142 entrevistados era do 1º semestre do curso (n = 73; 51,4%), tinham até 28 anos (n = 133; 94%) e eram mulheres (n = 90; 63,4%). A maioria fazia suas refeições em casa (n = 106; 74,6%) e 84 (59,1%) realizavam quatro ou mais refeições ao dia. A maioria (n = 54, 38%) fazia uso de folhas verdes e frutas uma a duas vezes por dia. A presença de CI autoreferida ocorreu em 22 acadêmicos (15,5%) enquanto a CI funcional, caracterizada como esforço ao evacuar ou fezes endurecidas, ocorreu em 38 (26,7%). A minoria (n = 27; 19%) referiu frequência evacuatória até três vezes por semana. Além do esforço ao evacuar e fezes endurecidas, o sintoma mais prevalente foi a sensação de evacuação incompleta (n = 32; 22,5%). Conclusão: A constipação intestinal apresenta-se como um quadro pouco frequente entre os acadêmicos do curso de medicina estudado. O esforço evacuatório e fezes endurecidas foram os achados mais prevalentes.
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